Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de “Fijar en ámbar el pasado”: algunas reflexiones sobre la imagen, los traumas y los lugares de la memoria del Holocausto en el siglo XX

Aitor Manuel Bolaños de Miguel

  • español

    El Holocausto es un acontecimiento histórico fundacional para nuestra interpretación del siglo XX y, por tanto, para la reelaboración de nuestra identidad histórica y cultural. Y ello porque, entre otras cuestiones, el Holocausto nos alerta de que, indiscutiblemente, hay ciertos traumas colectivos y ciertas heridas individuales que no curan ni se cierran sin dejar “cicatrices” en el presente. Esa presencia psicopatológica requiere de diversos intentos para significarla y para materializarla. Por ello, para recordar y reflexionar sobre este acontecimiento simbólico de la Modernidad, se han producido innumerables obras artísticas visuales, literarias, filosóficas, arquitectónicas, escultóricas o cinematográficas, que actúan, muchas de ellas, como auténticos lugares de memoria, en el sentido que le da a la expresión Pierre Nora. Para intentar comprender esta cuestión, voy a tratar de ofrecer un conjunto de análisis y reflexiones sobre varios intentos que el cine (el principal medio visual) ha realizado para representar el Holocausto, transformando, así, al arte en un mecanismo imprescindible para elaborar lugares de memoria traumática (más o menos institucionalizada) y, con ello, intentar afrontar esas cicatrices y esos traumas para, finalmente, poder reconstruir nuestra identidad.

  • português

    O Holocausto é um acontecimento histórico fundamental para a nossa interpretação do século XX e, portanto, para a reelaboração da nossa identidade histórica e cultural. E isso porque, entre outras questões, o Holocausto nos alerta que, indiscutivelmente, existem certos traumas coletivos e certas feridas individuais que não cicatrizam ou fecham sem deixar “cicatrizes” no presente. Essa presença psicopatológica requer várias tentativas de significar e materializar. Por isso, para relembrar e refletir sobre esse evento simbólico da Modernidade, foram produzidas inúmeras obras artísticas visuais, literárias, filosóficas, arquitetônicas, escultóricas ou cinematográficas, muitas das quais funcionam como autênticos lugares de memória, no sentido que Pierre Nora dá para a expressão. Para tentar entender esta questão, vou tentar oferecer um conjunto de análises e reflexões sobre várias tentativas que o cinema (o principal meio visual) tem feito para representar o Holocausto, transformando assim a arte em um mecanismo essencial para a criação de lugares de traumas memória (mais ou menos institucionalizada) e, com ela, tentar enfrentar essas cicatrizes e esses traumas para, finalmente, podermos reconstruir a nossa identidade.

  • English

    The Holocaust is a foundational historical event for our interpretation of the 20th Century and, therefore, for the reworking of our historical and cultural identity. And this is because, among other issues, the Holocaust alerts us that, indisputably, there are certain collective traumas and certain individual wounds that do not heal or close without leaving "scars" in the present. This psychopathological presence requires various attempts to signify it and to materialize it. For this reason, in order to remember and reflect on this symbolic event of Modernity, countless visual, literary, philosophical, architectural, sculptural or cinematographic artistic works have been produced, many of which act as authentic places of memory, in the sense that Pierre Nora gives to the expression. To try to understand this issue, I am going to try to offer a set of analyzes and reflections on various attempts that cinema (the main visual medium) has made to represent the Holocaust, thus transforming art into an essential mechanism for creating places of traumatic memory (more or less institutionalized) and, with it, trying to face those scars and those traumas to, finally, be able to rebuild our identity.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus