Socorro, Portugal
This article reviwes the case of the often-claimed "crisis of parties" in Portugal, and argues that such controversy rests partly on "ambiguous" evidence. Our two main objectives are: 1) finding out the nature and extension of public support (or lack thereof) of parties, determining what are the consequences of the lack of public support for parties in citizens´ pressure to reform democrtic institutions. Based on data of four National Public Opinion Surveys, we show that attitudes regarding parties comprehend two conceptually and empirically distinct dimensions: diffuse support and specific support. Afterwards we saw, how a strong criticism of parties' performance coexists in Portugal with strong citizen pressure over political actors compelling them to implement democratic reforms. Lastly, through logistical regression models, we can conclude that both lack of specific support ("critical antipartysism") and lack of diffuse support ("delegitimizing antipartysism") are strong preditors of Portuguese citizen´ reformist orientations and calls.
Resumo Este artigo revive o caso da "crise dos partidos" frequentemente reivindicada em Portugal, e argumenta que tal controvérsia depende parcialmente de evidências "ambíguas". Os nossos principais objetivos são: 1) descobrir a natureza e a extensão do apoio público (ou falta dele) dos partidos, determinando quais são as consequências da falta do apoio público aos partidos na pressão dos cidadãos para reformar instituições democráticas. Com base em dados de quatro Investigações Nacionais de Opinião Pública, mostramos que as atitudes em relação às partes compreendem duas dimensões conceitualmente e empiricamente distintas: apoio difuso e apoio específico. Depois, analisamos como uma forte crítica ao desempenho dos partidos coexiste em Portugal com uma forte pressão dos cidadãos sobre os atores políticos, obrigando-os a implementar reformas democráticas. Por último, através de modelos de regressão logística, podemos concluir que tanto a falta de apoio específico ("antipartidismo crítico") como a falta de apoio difuso ("deslegitimando o antipartidismo") são fortes predicadores das orientações e apelos reformistas dos cidadãos portugueses.
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