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Representações de um passado deslembrado. A infância no exílio político nos filmes de Flávia Castro

  • Autores: Laís Gonçalves Natalino
  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 35, Nº. 3, 2021 (Ejemplar dedicado a: Travel / Migration / Exile Literature), págs. 108-134
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Representations of a Forgotten Past Childhood in Political Exile in Flávia Castro’s Movies
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      It is known that exiles have a constant need to reconstruct their identity (Said 2003) and, at times, they have the task of deconstructing and reorganizing narratives that cultivate memory. Memory, therefore, is configured as an interpretation of the past and, thus, as a process of reconstructing this past from the present and through language(s). Starting from the concept of post-memorial generation by Hirsch (2012), this article aims to analyse film narratives of Diário de uma busca (2010) and Deslembro (2018), highlighting the transmutability between fiction and reality and alluding to memory and history. To do so, I use the concepts of translation as a meaning of recreation, representation and reproduction of memories along with the theoretical approaches that refers to cultural adaptation and intersemiotic translation. In short, this research work observes the similarities and differences in the construction of these films narratives and discuss the way that the director, Flávia Castro, translates her memories of the Brazilian dictatorship and political exile in different film formats, namely, in a documentary and in a fiction.

       

    • português

      Sabe-se que os exilados nutrem uma constante necessidade de reconstruir sua identidade (Said 2003) e, por vezes, têm a tarefa de desconstruir e reorganizar narrativas que cultivem a memória. A memória, por conseguinte, se configura como uma interpretação do passado e, portanto, como um processo de reconstrução deste passado a partir do presente e através da(s) linguagem(ens). Partindo do conceito de geração pós-memorial de Hirsch (2012), o presente artigo tem como objetivo analisar as narrativas fílmicas Diário de uma busca (2010) e Deslembro (2018), destacando a transmeabilidade entre a ficção e o real e aludindo ao binômio memória e história.  Para tanto, ancoro-me na concepção de tradução como recriação, representação e reprodução de memórias e fundamento minhas discussões em abordagens teóricas que se referem a processos de adaptação cultural e tradução intersemiótica. Em suma, a pesquisa observa as semelhanças e diferenças na construção das narrativas e no modo como a realizadora Flávia Castro traduz suas memórias da ditadura brasileira e do exílio político em diferentes formatos fílmicos, a saber, em um documentário e em uma ficção. 


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