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Escrita andarilha. Nietzsche e a literatura contemporânea de língua portuguesa

    1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 35, Nº. 3, 2021 (Ejemplar dedicado a: Travel / Migration / Exile Literature), págs. 232-249
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Wandering Writing. Nietzsche and the Contemporary Portuguese-Language Literature
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      By emphasizing the historicity of certain prevailing values in his time, Friedrich Nietzsche questioned the aura of universality that surrounded modern European culture and its agents. His criticism of metaphysics has contributed to trigger an epistemological crisis that crossed the 20th century and continues until nowadays. Although his legacy in the humanities is broad and varied, this article highlights examples in contemporary Portuguese-language literature. In such a way, we try to observe how some literary works peculiarly respond to this philosopher. The selected corpus includes four texts: O livro das comunidades, by Maria Gabriela Llansol; “O mundo estranhado: esboço de filosofia fisionômica”, by Juliano Garcia Pessanha; “Duas pessoas”, by Herberto Helder; and “Floema”, by Hilda Hilst. In the first two, we analyze how they reframe the Nietzschean idea of eternal recurrence; in the last two, the perspectivism. Instead of establishing generalizations and consensus, we emphasize the various rapports to experience and writing, both understood as unique transformation. In conclusion, these literary works stray from a substantialist bias to manifest themselves as a performance, hence their mobile, wandering structure.

       

    • português

      Ao enfatizar a historicidade de certos valores predominantes em sua época, Friedrich Nietzsche questionava a aura de universalidade que revestia a cultura europeia moderna e seus agentes. Sua crítica à metafísica contribuiu para detonar uma crise epistemológica que atravessou o século XX e segue em curso até hoje. Embora seu legado nas ciências humanas seja amplo e variado, este artigo traz para o primeiro plano exemplos de como esse diálogo ocorre na literatura contemporânea de língua portuguesa. Com isso, procura-se observar a especificidade de como algumas obras respondem ao filósofo. O corpus selecionado contempla quatro textos: O livro das comunidades, de Maria Gabriela Llansol; “O mundo estranhado: esboço de filosofia fisionômica”, de Juliano Garcia Pessanha; “Duas pessoas”, de Herberto Helder; e “Floema”, de Hilda Hilst. Nos dois primeiros, analisamos como reelaboram a ideia nietzschiana do eterno retorno; nos dois últimos, o perspectivismo. Em vez de se estabelecerem generalizações e consensos, destacamos os diversos acenos que fazem à vivência e à escrita entendidas como singular transformação. Em suma, essas expressões literárias afastam-se de um viés substancialista para se manifestar como performance, daí sua estrutura móvel, andarilha.

       


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