Retratos, paisagens, botões: O percurso artístico de Sarah Affonso (1899–1983)

• Autores: Ellen W. Sapega
• Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 34, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: WOMANART - Women, Arts and Dictatorship: The cases of Portugal, Brazil and Portuguese speaking African countries), págs. 21-28
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Portraits, landscapes, buttons: The artistic career of Sarah Affonso (1899–1983)
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• Resumen
  • English

    In this essay, I interpret Sarah Affonso’s artistic career in light of its socio-political context in order to better understand her decision to abandon painting at the end of the 1930s. The different phases of her career change in accordance with the various phases of her country’s cultural politics and it is possible that these phases are more evident in her works due to the fact that she was a woman. Sarah Affonso’s public activity began during the second decade of the Portuguese Republic and it acquired new dimensions under the Estado Novo. While her artistic production does not explicitly reflect this change in government and the new cultural policies that conditioned styles and taste during the 1930s, it is worth recognizing that, with the change in government, new measures were takenthat limited women’s freedom and rights.

  • português

    Neste ensaio, interpreto o percurso artístico de Sarah Affonso à luz do seu contexto sociopolítico com o fim de entender melhor a sua opção de deixar a pintura em fins da década de 1930. As diferentes fases da sua carreira mudam conforme as várias fases da cultura política do seu país e estas fases talvez sejam ainda mais evidentes na obra de Sarah Affonso pelo facto de ser uma mulher artista. A actividade pública desta artista começou durante a segunda década da República e passou a ganhar novas dimensões sob o Estado Novo. Embora a produção artística de Sarah Affonso não reflicta explicitamente esta mudança de regime e a nova política cultural que condicionou os estilos e gostos da época a partir da década de 1930, é importante reconhecer, ao mesmo tempo, que, com a mudança de regime, impunham-se novas medidas que limitavam a liberdade e os direitos da mulher portuguesa.