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A Casa dos Estudantes do Império (CEI), as poetas africanas da década de 50 e os filmes de Sarah Maldoror

  • Autores: Joana Passos
  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 34, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: WOMANART - Women, Arts and Dictatorship: The cases of Portugal, Brazil and Portuguese speaking African countries), págs. 148-166
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The House for the Students of the Empire (CEI), African women poets from the 1950s, and Sarah Maldoror’s films
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the 1950s, in Lisbon, several students coming from different Portuguese colonies in Africamet at CEI –Casa dos Estudantes do Império–a cultural and leisure centre for college students and other scholars from Africa or Asia. I would highlight names such as Amílcar Cabral (1924–1973), Mário Pinto de Andrade (1928–1990) and Agostinho Neto (1922–1979), famous activists that, at the time, invested in cultural forms of resistance against colonialism, being literature a means to raise political awareness among students. The high-profile women writers in this milieuwere Noémia de Sousa (1926–2002), Alda Lara (1930–1962) and Alda do Espírito Santo (1926–2010). My research will assess the role of these three women in the cultural front of a collective political awakening, which later led to the independence struggles in the set of Portuguese colonies in Africa. These three women were also the first canonised women writers in their own national literary systems, thus being founding figures in a women’s genealogy of literary achievement. However, their works also represent a particular generation, framed by the atmosphere lived at CEI. As a consequence of the political activism developed by the CEI milieu, some of the involved young scholars had to leave Portugal going into exile in Paris, where they gathered around the magazine Présence Africaine. This paper also explores CEI’s“Paris connection”, via Mário Pinto de Andrade and his wife, the film director Sarah Maldoror (1938–), who eventually adapted Luandino Vieira’s texts to cinema (Monangambé, 1968 and Sambizanga, 1972). At the time, Maldoror’s work was conceived as a means to promote international awareness of the regime Angolan people were fighting against. The final aim of the research is to explore the articulation between the works by these four women with regard to CEI’s activism.

    • português

      Nos anos 50, em Lisboa, vários estudantes provenientes de diferentes colónias portuguesas em África encontraram-se na CEI –Casa dos Estudantes do Império, um centro cultural e de lazer para universitários e intelectuais vindos de África ou da Ásia. Sublinharia nomes como Amílcar Cabral (1924–1973), Mário Pinto de Andrade (1928–1990) e Agostinho Neto (1922–1979), famosos ativistas que, naquela altura, investiram em formas de resistência cultural contra o colonialismo, sendo a literatura um dos meios para despertar reflexão/ consciência política no meio estudantil. As mulheres que se destacaram neste meio cultural e académico foram Noémia de Sousa (1926–2002), Alda Lara (1930–1962) e Alda do Espírito Santo (1926–2010). Esta investigação reavalia o papel destas três mulheres na frente de intervenção cultural para a formação da consciência política coletiva que desembocou nas lutas de independência das colónias portuguesas. Estas três mulheres também são as primeiras autoras integradas nos respetivos sistemas literários nacionais, tornando-se figuras fundadoras numa genealogia do contributo literário das mulheres. No entanto, as suas obras também representam uma geração particular, enquadrada pela atmosfera da CEI. Como consequência do ativismo político desenvolvido nos corredores da CEI, alguns dos jovens intelectuais comprometidos tiveram de deixar Portugal, exilando-se em Paris, onde se reuniram em torno da revista Présence Africaine. Este artigo também explora a ligação da CEI a Paris, via Mário Pinto de Andrade e a sua mulher, a cineasta Sarah Maldoror (1938–),a qual adaptou textos de Luandino Vieiraao cinema(Monangambé, 1968,and Sambizanga, 1972). Na altura, o cinema de Maldoror foi um meio para divulgar internacionalmente o regime contra o qual o povo angolano lutava. O objetivo final desta investigação é explorar a articulação entre a obra destas quatro autoras e o ativismo política da CEI.


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