Helder Macedo: O ensaio como gesto amoroso

• Autores: Mariana Braga
• Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 33, Nº. 3, 2019 (Ejemplar dedicado a: (Re)leituras e campo literário), págs. 42-53
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Helder Macedo: The essay as a loving gesture
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• Resumen
  • English

    This paper aims to analyze possible points of semantic and structural intersection between the epistolary genre and the essayistic genre in the critical work of Helder Macedo. As object of study I will adopt Camões e outros contemporâneos (2017), his newest collection of critical texts revisited, which includes four essays about Luís de Camões. Among them stands out “Camões: o imaginário da malandragem”, in which the essayist focuses on letters whose authorship is attributed to the poet. Eric Landowski's study of semiotics, Presenças do outro (2002) – in which there is a chapter specifically devoted to love letters, understood as a way through which one tries to make present the other absent, thereby as an act of presentification of the other – will be fundamental to reflect on the significance of love in Helder Macedo's work, as subject, driving force and modus operandi.

  • português

    Este artigo pretende analisar possíveis pontos de interseção semânticos e estruturais entre o género epistolar e o género ensaístico na obra crítica de Helder Macedo. Tomarei como objeto de estudo Camões e outros contemporâneos (2017), sua mais nova coletânea de textos críticos revisitados, a qual inclui quatro ensaios sobre Luís de Camões. Entre eles destaca-se “Camões: o imaginário da malandragem”, em que o ensaísta se debruça sobre cartas cuja autoria é atribuída ao poeta. Para refletir sobre a importância do amor na obra de Helder Macedo – como tema, força motriz e modus operandi –, será fundamental o estudo de semiótica Presenças do outro (2002), de Eric Landowski, no qual há um capítulo dedicado especificamente às cartas de amor, entendidas como um meio pelo qual se procura tornar presente o outro ausente, ou seja, como ato de presentificação do outro.