Karine Storck, Luciana Grupelli Laponte
Teniendo en cuenta que, en Brasil, frecuentemente se nos convoca a actuar y argumentar en defensa del arte en la escuela, desarrollamos este artículo, a la luz de una perspectiva que busca comprender el carácter antinatural de la presencia del arte en la educación (Martins, 2012; 2014 y Sabino 2020; 2021) y los constantes movimientos de defensa para asegurar su inclusión y obligatoriedad en la escuela (Hernández, 2000; Errázuriz, 2019; Honorato, 2018; y otros). En este movimiento, recorremos las principales legislaciones brasileñas referentes a la inserción de la enseñanza de las artes visuales en el currículo de la educación básica, desde 1961. Se trata de un ejercicio de exponer las evidencias del carácter históricamente construido de la educación artística y de comprenderla también en articulación con las concepciones localizadas de educación y sujetos que se pretende formar. En la parte final del texto, señalamos algunas de las diferentes racionalidades que sustentaron y sustentan muchos de nuestros argumentos, poniendo atención a su desnaturalización y, por tanto, a sus límites y a la necesidad de nuevas elaboraciones. Si entendemos que aún es necesario actuar en defensa del arte en la escuela, creemos que, tal vez, sea necesario revitalizar nuestras formas de hacerlo y, a partir de ello, fortalecer nuestra actuación docente como práctica política.
Taking into account that, in Brazil, we are often called upon to act and argue in defense of art at school, we developed this article, in the light of a perspective that seeks to understand the unnatural character of the presence of art in education (Martins, 2012; 2014 and Sabino 2020; 2021) and the constant advocacy movements in order to guarantee their insertion and obligation in school (Hernández, 2000; Errázuriz, 2019; Honorato, 2018; and others). In this movement, we have been through the main Brazilian legislation (since 1961) regarding the insertion of visual arts teaching in the basic education curriculum. It is an exercise in exposing evidence of the historically constructed character of art education and in understanding that this also articulates with the localized conceptions of education and subjects that it is intended to form. In the final part of the text, we point out some of the different rationales that have supported many of our arguments, paying attention to their denaturalization and, therefore, their limits and the need for new elaborations. If we understand that it is still necessary to act in defense of art at school, we believe that, perhaps, it is necessary to reinvigorate our ways of doing so and, from this, strengthen our teaching performance as a political practice.
Levando em consideração que, no Brasil, frequentemente, somos convocadas a agir e argumentar em defesa da arte na escola, desenvolvemos este artigo, à luz de um olhar que busca compreender o caráter não natural da presença da arte na educação (Martins, 2012; 2014 e Sabino 2020; 2021) e os constantes movimentos de defesa a fim de assegurar sua inserção e obrigatoriedade na escola (Hernández, 2000; Errázuriz, 2019; Honorato, 2018; e outros). Nesse movimento, percorremos as principais legislações brasileiras referentes à inserção do ensino de artes visuais no currículo da educação básica, desde 1961. Trata-se de um exercício de expor evidências do caráter historicamente construído do ensino de arte e de compreender que este também se articula com as concepções localizadas de educação e de sujeitos que se pretende formar. Na parte final do texto, pontuamos algumas das diversas racionalidades que sustentaram e ainda sustentam muitos de nossos argumentos, atentando à sua desnaturalização e, portanto, a seus limites e à necessidade de novas elaborações. Se entendemos que seja necessário ainda agir em defesa da arte na escola, acreditamos que, talvez, seja preciso revigorar nossos modos de fazê-lo e, a partir disso, fortalecer nossa atuação docente enquanto prática política.
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