Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


«Conde Jano»: dos vazios do romance ao conto de Mário de Carvalho

    1. [1] Universidade de Coimbra

      Universidade de Coimbra

      Coimbra (Sé Nova), Portugal

  • Localización: Viejos son, pero no cansan: novos estudos sobre o romanceiro : V Colóquio Internacional do Romanceiro, Coimbra, 22-24 de Junho de 2017 / coord. por Sandra Boto, Jesús Antonio Cid, Pere Ferré; Nicolás Asensio Jiménez (col.), Maria Helena Santana (col.), 2020, ISBN 978-989-8968-06-7, págs. 593-605
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      «Conde Jano», a dramatic tale that Mário de Carvalho publishes in 1991, after «Quatro centos mil sestércios», makes a considerable amplification of the relatively homonymous romance,which he re-contextualizes. The multiplicity of relationships that the hypertext establisheswith a significant set of hypotexts has been the subject of several studies that approach the tradition of the folk romancero, which is object of productive reception. Against this background, the conditions for a possible parody —based on the theories of Genette(1982) and Hutcheon (1985)— are questioned. When analyzing the narrative constructionand the genological components of the romance and the short story one considers theunderlying critical distance present in the filling of the romance’s voids, in the characters’densification processes, in the importance given to the countess and in the protagonist’stragic reconfiguration. The questioning of the power relationships between the extras —introduced by the tale— and the romance characters uncovers classist conflicts and introduces the fantastic as a modern substitute for the marvelous in the romance.

    • português

      O «Conde Jano», conto dramático que Mário de Carvalho publica em 1991, a seguir a «Quatrocentos mil ses tércios», procede a uma considerável amplificação do romance homónimo que, assumidamente, retextualiza. A multiplicida de de relações que o hipertexto estabelece com um conjunto significativo de hipotextos tem sido objeto de estudo vários,abordando a tradição do romanceiro tradicional, objeto de receção produtiva. Com estepano de fundo, interrogam-se as condições de possibilidade de uma escrita parodística combase nas teorias de Genette (1982) e de Hutcheon (1985). Analisando a construção narrativa e as componentes genológicas do romance e do conto, considera-se a distância crítica subjacente ao preenchimento dos vazios do romance, aos processos de densificação das personagens, ao relevo dado à condessa e à reconfiguração trágica do protagonista. Na questionação das relações de poder que se entretecem entre os figurantes, que o conto acrescenta, e as personagens do romance, desocultam-se os conflitos classistas e introduz-seo fantástico en quanto substituto moderno do maravilhoso que animara o romance.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno