Pensar nos rumores fora da vida quotidiana e vê-los nas organizações, enquanto forma de comunicaçãoo interna, não tem sido um caminho fácil. As consequências dos rumores são geralmente negativas; os rumores são, quase sempre, conotados de imediato com coscuvilhices; são rápidos, voláteis, enfim, difíceis de estudar.As dificuldades em empreender estudos empíricos são fáceis de ver: poder acompanhá-los desde o início e observá-los passo a passo é um golpe de sorte, um rasgo de oportunidade, um «estar no local certo, no momenta certo», o que sucede muito poucas vezes. Criá-los «laboratorialmente» resulta em perda de espontaneidade e introduz vícios no seu processo de transmissão. Lançá-los propositadamente em ambientes naturais levanta sérias questões éticas e incontornáveis.Apesar destas dificuldades, o estudo dos rumores e dos seus efeitos nas organizações tem vindo a prosseguir, sob diversas perspectivas e orientações, contributos que tentamos articular nesta breve revisão bibliográfica.
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