Apesar de a esfera pública da nossa sociedade ter sofrido várias metamorfoses, de modo a incorporar novas realidades, a programação jornalística não soube acompanhar estas evoluções. Este artigo pretende analisar a programação informativa dos vários canais generalistas, emitida em horário nobre, e a sua evolução desde 1993 até 2005. Debater-se-ão algumas das tendências em termos de oferta televisiva, como a clonagem de formatos televisivos, a oferta monotemática, a submissão dos programas informativos a uma lógica comercial de luta pelas audiências. Perante este panorama, qual o futuro do jornalismo televisivo? E onde fica, perante uma lógica mercantilista, o interesse comum?
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