Rafael Fortes, Afonso de Albuquerque
Deve o diploma específico ser uma exigência para o profissional de jornalismo? Tal questão ganhou nova atualidade em 2001, quando uma decisão judicial suspendeu provisoriamente a obrigatoriedade do diploma, vigente desde 1969. Desde então, outras sentenças foram enunciadas. A cada uma delas, seguiu-se um animado debate, travado por insiders e outsiders da comunidade profissional jornalística acerca da obrigatoriedade do diploma e, por tabela, do conjunto de critérios que definem o profissionalismo no jornalismo. Este trabalho analisa tal debate, entendendo-o como um objeto privilegiado para investigar como, no Brasil, a comunidade jornalística define – ou melhor, negocia – suas fronteiras profissionais.
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