O ofício de sociólogo requer a porfia do rigor num meandro de incertezas. Sem resguardo científico ou técnico para as aporias que o perseguem, cumpre ao sociólogo apostar, passo a passo, em soluções contingentes. Esta sina acompanha-o, inclusivamente, nas operações mais rotineiras, padronizadas e até validadas. São abordados neste artigo os casos da linguagem e da sequência das perguntas na redacção de um questionário para inquérito sociológico, cujos riscos e perversidades nem sempre se vislumbram e ainda menos se previnem.
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