Aplicaremos a hipótese kuhniana da revolução científica à cidade. Mostraremos assim que é preciso ficarmos atentos à constante evolução das formas e maneiras de experienciar os espaços citadinos. A cidade já não pode ser pensada numa óptica rudimentar, de ordem funcionalista, típica do modernismo. Antes pelo contrário, pretendemos, à semelhança dos pós-modernistas, exprimir as oscilações do clima urbano e das ambiências quotidianas. A noção de climatologia afigura-se, de forma similar à dos meteorologistas, como sendo necessária para determinar o clima do presente nos lugares da paisagem urbana.
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