Neste texto procura-se determinar a natureza do imaginário, distinguindo-o da imaginação. A tese principal é que o imaginário se torna numa noção central quando o mundo das imagens entra em descontrolo, descentrando-se e fragmentando-se. Trata-se também de apreender a relação do imaginário com o mundo da máquina. A hipótese colocada pelo texto é a de que o descontrolo do imaginário implica uma nova forma de controlo, que passa pela absolutização de imagens particulares, tornadas fatais e performativas, quando agenciadas maquinicamente, para logo se desfazerem, e se reatarem, num pulular incessante, mas eficiente.
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