La réception de la Constitution Turque de 1921 par les constitutionnalistes dans le monde Lusophone

• Pavia, José Francisco ^[1]
  1. [1] Ph.D. en Sciences Politiques et Relations Internationales, est Professeur Associé (Associate Professor) à l’Université Lusíada de Lisbonne, Portugal et. Professeur Visitant (Visiting Professor) à Sciences Po, Grenoble, France.
• Localización: Polis, ISSN 0872-8208, ISSN-e 2183-0118, Vol. 2, Nº. 4, 2021, págs. 57-62
• Idioma: portugués
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  • Em 5 de Outubro de 1910 teve lugar, em Portugal, a revolução republicana que pôs fim à dinastia reinante – os Bragança – e terminou com o regime monárquico que existia desde a fundação da nacionalidade portuguesa. É então imposto um regime republicano, consagrado no ano seguinte (1911) com a aprovação da primeira constituição republicana, laica e com a soberania a residir na nação portuguesa. Um facto interessante é que dez anos mais tarde, na Turquia, uma constituição será aprovada, seguindo modelos similares, e que resultou igualmente de um processo constituinte, que abrirá o caminho na Turquia à laicização do Estado (1937) e consagrando a nação turca como a sede da soberania. Pelo método comparativo iremos tentar dilucidar as similitudes e diferenças entre os dois processos político-constitucionais nos dois Estados – Portugal e a Turquia – situados nas duas extremidades da Europa.