This paper aims to demonstrate that Critical Whiteness Studies (CWS) may provide useful tools for interpreting epidermalized relations of power in the international system and for challenging the racial dynamics that cut across the teaching, research and extension dimensions in the field of International Relations. This study shows that CWS have potential to support the implementation of Law 11.645/2008, which requires the inclusion, in a cross-curricular manner, of education regarding ethnic-racial relations in higher education curricula in Brazil. In this paper, I provide an introduction to the field of CWS, drawing primarily from the Brazilian afro-feminist contribution in pretuguês of Cida Bento, with her concept of narcissistic pacts of whiteness. Methodologically, this article makes use of a decolonial approach, based on bibliographic and documental research techniques. This paper stresses the importance of naming and historicizing the power of whiteness, to understand how it hegemonizes itself in space and time, and through which means it does so. It is a novel and original study, which innovates by introducing Black epistemologies and stating their applicability as regards teaching, research and extension, opening paths to destabilize the colonial support beams of the IR field.
O objetivo do artigo é mostrar que os Estudos Críticos da Branquitude (ECB) podem aportar ferramentas úteis para interpretar as relações epidermizadas de poder no sistema internacional, e para desafiar as dinâmicas raciais que atravessam as dimensões do ensino, da pesquisa e extensão do campo de Relações Internacionais (RI). Este estudo mostra que os ECB têm o potencial de apoiar na implementação da Lei 11.645/2008, que prescreve a inclusão, de forma transversalizada, da educação para as relações étnico-raciais nos componentes curriculares do ensino superior no Brasil. No presente texto, mobilizo primordialmente a contribuição afro-feminista brasileira em pretuguês de Cida Bento, com seu conceito de pactos narcísicos da branquitude. A problemática deste artigo se refere ao poder da branquitude, e a sua hegemonização no tempo e no espaço, e nos meios do seu exercício na academia e na política internacional. Metodologicamente, a pesquisa se utiliza de abordagem decolonial, apoiando-se nas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Trata-se de um estudo inédito e original, que inova ao introduzir epistemologias negras e atestar a sua aplicabilidade em termos de ensino, pesquisa e extensão, abrindo caminhos para a desestabilização das vigas de sustentação coloniais no campo das Relações Internacionais.
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