María Clara Lucchetti Bingemer
The young Dutch Jewish woman Etty (Esther) Hillesum died at the age of 29 in Auschwitz and left behind only three diaries and a few letters. However, her voice echoes ever more strongly as one of the great testimonies of the 20th century and has been studied in various fields of knowledge. In this text, we try to relate her mysticism to her literary experience, looking for her affinities with poets such as Rainer Maria Rilke. At the same time, we try to show how in this young writer, thinker and mystic, corporeality is inseparable from interiority and spiritual experience. Finally, we try to move towards the conclusion that Etty Hillesum’s writing belongs to the genre of the best testimonial literature of our time, thus opening up important avenues for thinking, understanding and transforming the future of humanity.
Etty Hillesum foi uma judia holandesa que morreu muito jovem aos 29 anos, em Auschwitz. De extrema inteligência e profundidade, apesar de ser formada em direito e psicologia, dedicou-se muito à literatura, sobretudo russa e alemã. Com escritores e poetas Etty vai iniciar um processo de construção interior que impacta em sua própria escrita e a faz, posteriormente, em meio ao horror da perseguição aos judeus, assumir compromissos vitais e escrever uma teopoética testemunhal. Este texto toma alguns elementos dessa rica trajetória para perceber o fio condutor da mesma enquanto iniciação e pedagogia de uma estética impregnada da inspiração divina e de amor pelo povo e pela humanidade.
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