A partir del análisis de todos los juicios disponibles en el Archivo General de la Nación, este artículo estudia el fenómeno de los hurtos en Santa Fe, Bogotá, desde 1819, y su jurisdicción entre 1740 y 1836, con el fin presentar un panorama que incluya los cambios ocurridos después de la Independencia. Se argumenta que, durante el virreinato, no ocurrieron hurtos violentos ni había delincuentes dedicados profesionalmente a tales delitos, sino que se trataba de actos accesorios con respecto a las formas de vida de los sectores populares, a pesar de su regularidad. Esta delincuencia estaba enmarcada en una red de circulación clandestina de carne y animales, así como también de cosas hurtadas. Además, se muestra que, después de la Independencia, aumentaron los hurtos urbanos en la capital y comenzaron a ocurrir casos violentos, así como una mayor organización entre quienes cometían los hurtos, sin que esto implicara que tuvieran connotaciones sociopolíticas en general.
Based on the analysis of all the lawsuits available in the General Archive of the Nation, this article analyzes the phenomenon of theft in Santa Fe (Bogotá since 1819) and its jurisdiction between 1740 and 1836, in order to present a panorama that includes changes that occurred after Independence. It is argued that, during the viceroyalty, violent thefts did not occur nor were there criminals professionally dedicated to such crimes, but rather that they were accessory acts with respect to the ways of life of the popular sectors, despite their regularity. This crime was framed in a network of clandestine circulation of meat and animals, as well as stolen things. It is also shown that, after Independence, urban thefts increased in the capital and violent cases began to occur, as well as a greater organization among those who committed thefts, without this implying that they had socio political connotations in general.
Com base na análise de todos os processos disponíveis no Arquivo Geral da Nação, este artigo analisa o fenômeno do furto em Santa Fé (Bogotá desde 1819) e sua jurisdição entre 1740 e 1836, a fim de apresentar um panorama que inclua mudanças que ocorreram após a independência. Argumenta-se que, durante o vice-reinado, não ocorreram furtos violentos nem criminosos dedicados profissionalmente a tais crimes, mas que foram atos acessórios aos modos de vida dos setores populares, apesar de sua regularidade. Este crime foi enquadrado numa rede de circulação clandestina de carnes e animais, bem como de coisas roubadas. Mostra-se também que, após a Independência, os furtos urbanos aumentaram na capital e começaram a ocorrer casos de violência, bem como uma maior organização entre os que cometeram furtos, sem que isso implique que tivessem conotações sociopolíticas em geral.
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