Este artigo apresenta uma proposta de mapeamentos do espaço em poemas de guerra, procurando in-dagar os modos como se reconfigura, por via dos veios temáticos que os poemas conglomeram. Para dar cumprimento a tal objetivo, parte-se de um referencial teórico que privilegia uma perspetiva experiencial do espaço e do lugar, em articulação com a geocrítica. A análise realizada lança luz sobre o cariz inóspito, subversivo, e provisório dos espaços vivenciados, expondo a sua relevância para a construção de topogra-fias da sobrevivência nos poemas de guerra, enquanto precário refúgio da paz ansiada
This paper presents a proposal for mapping space in war poems, seeking to investigate the ways in which it is reconfigured through the thematic veins that the poems conglomerate. To fulfil this objective, we start from a theoretical framework that favours an experiential perspective of space and place, articulated with geocriticism. The analysis carried out sheds light on the inhospitable, subversive, and provisional nature of the spaces experienced, exposing their relevance to the construction of topographies of survival in the war poems, as a precarious refuge from the longed-for peace
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