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Resumen de Decifrar o caos nas narrativas de ordem: tensões e negociações entre deuses e humanos no ‘Vaso de Uruk’ (c. 3000 a.C.)

Isabel Gomes de Almeida, Maria de Fátima Rosa

  • English

    The artifact known as ‘Uruk Vase’ affirms itself as a narrative of order, par excellence. Yet, a closer look at the arrangement and conjugation of its various iconographic elements, which display an intimate dialogue with the object itself, as well as with its cultic-ritualistic functions, also allows us to decipher a latency of chaos. Thus, based on the various academic proposals that interpret this object and the context that produced it, this paper seeks to present a reflective exercise on the tension between orderand chaos displayed there. Focusing our attention particularly on what can be interpreted as ‘implicit conflicts’, we propose a reading of their symbolic meanings where the principles of order/chaos are assumed to be coexistent and interdependent, rather than merely antagonistic. Having in mind that, diachronically, this vision defined and gave meaning to human, natural and cosmic existences for the multiple human societies in the territory of ancient Mesopotamia, we therefore speculate on its outlines at a foundational moment in the history of that region

  • português

    A peça conhecida como ‘Vaso de Uruk’ assume-se como uma narrativa de ordem, por excelência. Con-tudo, um olhar mais atento à disposição e conjugação dos seus diversos elementos iconográficos, em diálogo íntimo com o próprio objeto, assim como com as suas funções cúltico-ritualísticas permite decifrar igualmente uma latência de caos. Neste sentido, e a partir das várias propostas académicas que interpretam a peça e o contexto que a produziu, com este artigo procurámos realizar um exercício refle-xivo em torno da tensão entre ordem e caos ali patente. Centrando a nossa atenção particularmente na-quilo que pode ser interpretado como ‘conflitos implícitos’, propomos uma leitura dos seus significados simbólicos, onde os princípios de ordem/caos são assumidos como coexistentes e interdependentes, em vez de meramente antagónicos. Sendo sobejamente conhecido que, em termos diacrónicos, esta visão definia e dava sentido às existências humana, natural e cósmica para as múltiplas sociedades humanas do território da antiga Mesopotâmia, especulamos, portanto, sobre os seus contornos num momento fundacional para a história daquela região


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