Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Arte y Praxis Curatorial: posibilidades de agencia y politicidad decolonial

    1. [1] PPGCOM ESPM-SP
  • Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 206, 2023 (Ejemplar dedicado a: Creatividad, Diseño y Comunicación: entre las estéticas y las realidades), págs. 175-187
  • Idioma: español
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo pretende proponer una reflexión sobre la curaduría de arte como locus de disputa simbólica y sus posibilidades de agencia en el campo de las artes. Entendemos que una de las estrategias de la decolonialidad se refiere a una lectura a contrapelo de la historia y de las estructuras socioeconómicas, localizando e historizando conceptos.

      Al cuestionar el reparto de lo sensible (Rancière, 2009) propuestas por la matriz de la colonialidad, exponiendo las violencias y abusos inherentes a lo que la modernidad llamó progreso y civilización, proponemos una nueva división de ese común compartido, legitimando y visibilizando otras voces, en un ejercicio claramente político y estético. En este sentido, vemos a América Latina como un territorio en constante disputa, en el que la visibilidad de las narrativas históricas y sociales y la politicidad de las iniciativas y realizaciones artísticas son esenciales. El arte, argumentamos, es capaz de operar en esta interfaz, para hacer visibles narrativas y discursos excluidos, sistemáticamente excluidos por la colonialidad. El curador, a su vez, opera directamente en las dimensiones de visibilidad y legitimidad, pilares políticos sobre los que se puede hablar de una potencialidad activista de la mano curatorial. A partir de esta discusión, traemos algunos análisis de casos que nos presentan posibilidades y limitaciones de este hacer estético, como por ejemplo la curaduría de Moacir dos Anjos, el ciclo Historias del MASP y la nueva línea curatorial del Museu do Ipiranga, en São Paulo.

    • English

      This article aims to propose a reflection about art curatorship as a locus of symbolic dispute and its possibilities of agency in the field of arts. We understand that one of the strategies of decoloniality refers to a reading against the grain of history and socioeconomic structures, localizing and historicizing concepts. By questioning the distribution of the sensible (Rancière, 2009) proposed by the matrix of coloniality, exposing the violence and abuses inherent in what modernity called progress and civilization, we propose a new division of this shared common, legitimating and making visible other voices, in a clearly political and aesthetic exercise. In this sense, we see Latin America as a territory in constant dispute, in which the visibility of historical and social narratives, and the politicality of artistic initiatives and achievements are essential. Art, we argue, is capable of operating in this interface, in order to make visible excluded narratives and discourses, systematically excluded by coloniality. The curator, in turn, operates directly in the dimensions of visibility and legitimacy, political pillars upon which we can speak of an activist potentiality of the curatorial hand. Based on this discussion, we bring some case analyses that present us with possibilities and limitations of this aesthetic doing, such as Moacir dos Anjos' curatorship, MASP's Histories cycle, and the new curatorial line of Museu do Ipiranga, in São Paulo.

    • português

      Este artigo tem por objetivo propor uma reflexão acerca da curadoria de arte como locus de disputa simbólica e de suas possibilidades de agência no campo das artes.

      Compreendemos que uma das estratégias da decolonialidade refere-se a uma leitura a contrapelo da história e das estruturas socioeconômicas, localizando e historicizando conceitos. Ao questionarmos as partilhas do sensível (Rancière, 2009) propostas pela matriz de colonialidade, expondo as violências e abusos inerentes ao que a modernidade chamou de progresso e civilização, propomos uma nova divisão deste comum partilhado, legitimando-se e visibilizando-se vozes outras, em um exercício claramente político e estético.

      Neste sentido, vemos a América Latina como um território em constante disputa, no qual a visibilização das narrativas históricas e sociais, e a politicidade das iniciativas e fazeres artísticos são essenciais. A arte, argumentamos, é capaz de operar nesta interface, de modo a visibilizar narrativas e discursos excluídos, sistematicamente pela colonialidade.

      A curadoria, por sua vez, opera diretamente nas dimensões da visibilidade e da legitimidade, pilares políticos sobre os quais se pode falar em uma potencialidade ativista da mão curatorial. A partir desta discussão, trazemos algumas análises de caso que nos apresentam possibilidades e limitações deste fazer estético, como por exemplo a curadoria de Moacir dos Anjos, o ciclo de Histórias do MASP, e a nova linha curatorial do Museu do Ipiranga, em São Paulo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno