Territórios rurais sub-integrados na economia agrária globalizada: o povoado Curral da Igreja, Arari, Maranhão - Brasil

• Carboni Viana, Willian ^[1]
  1. [1] Universidad de Porto, Portugal
• Localización: Revista Científica Estudios e Investigaciones, ISSN 2310-3507, ISSN-e 2523-6113, Vol. 7, Nº. 1, 2018, págs. 69-91
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Rural territories sub-integrated in the globalized agrarian economy: the Curral da Igreja Village, Arari, Maranhão - Brasil
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• Resumen
  • English

    The study of human adaptations to environments considered natural, differentiated life styles, economical modes and local cultural manifestations is essential for the understanding of territories, especially those that are not inserted, or only sub-integrated, into the global agrarian economy system. In this case, we focus our attention on the rural village of Curral da Igreja, Arari municipality (Maranhão, Brazil), looking at aspects as the village internal geography, highlighting its inhabitant’s lifestyle and their symbolic representations, agricultural practices and use of the Mearim river as an extension of their territory. Therefore, the instruments of Ethnogeography were used as methodological support. Reflecting on the (re) production of the territory in Curral da Igreja, and the symbolic violence that the community is faced on a day-to-day basis (through social domination). In order to highlight the importance of the geography of economic globalization in the production of inequalities.

  • português

    O estudo das adaptações humanas aos ambientes naturais, dos estilos de vida diferenciados, modos econômicos e manifestações culturais locais é essencial para a compreensão dos territórios, muito especialmente aqueles que não estão integrados ao sistema global, ainda que recebam impactos da globalização. No caso, aborda-se o povoado rural de Curral da Igreja, município de Arari (Maranhão, Brasil), dando conta de aspectos da geografia interna do povoado, destacando os modos de vida dos habitantes e suas representações simbólicas, práticas agrícolas e utilização do rio Mearim como extensão de seu território. A propósito da violência simbólica que a comunidade sofre todos os dias (através da dominação social) busca-se refletir sobre a relação dos seus habitantes com o mundo material, a entrar nos termos da globalização, fragmentação e local.