Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de “¿Cuáles son los espacios que se deben abrir?”: escenarios de comunicación entre pacientes mapuche y áreas biomédicas en la Patagonia norte.

Kaia Mariel Santisteban

  • español

    el siguiente trabajo analiza las tensiones que emergen cuando personas del pueblo mapuche tehuelche, ubicado en la Patagonia norte de Argentina, circulan por espacios biomédicos en los que se ponen en juego pertenencias indígenas, concepciones, conocimientos y prácticas de la medicina mapuche y la biomedicina. En estos itinerarios se evidencian situaciones de desigualdad, racismo, discriminación y tensiones epistemológicas y ontológicas cuando la medicina mapuche es puesta bajo sospecha o silenciada desde la biomedicina. Desde hace años, organizaciones, comunidades e integrantes mapuche tehuelche vienen llevando a cabo acciones colectivas para defender y exigir al Estado el reconocimiento del lawen (medicina mapuche) en los procesos de atención a la salud-enfermedad y cuidados. Para este trabajo me centro en algunas experiencias ocurridas durante 2022 en la localidad de San Carlos de Bariloche (Río Negro, Argentina), en las que observé ciertas tensiones recurrentes entre quienes transitan itinerarios abigarrados en la medicina mapuche y en espacios como hospitales o centros de atención primaria de la salud. Este artículo es parte de una investigación antropológica más amplia, en la que utilizo una metodología cualitativa con un enfoque etnográfico y narrativo basado en entrevistas en profundidad, observaciones participantes y conversaciones informales, realizadas a algunos militantes y mujeres de comunidades mapuche y profesionales de la salud que se reconocen como pertenecientes a la red de relaciones en salud. Al centrarme en estos relatos y experiencias, este trabajo concluye que aun el lawen no ha podido ser escuchado en determinados espacios biomédicos desde los encuadres que propone. La apuesta es continuar reflexionando sobre los desafíos a futuro para coproducir conocimientos y espacios de salud con reflexión crítica, que pongan en valor los reclamos del pueblo mapuche tehuelche.

  • English

    This work analyzes the tensions that arise when individuals from the Mapuche Tehuelche people, located in northern Patagonia, Argentina, navigate through biomedical spaces where indigenous belongings, concepts, knowledge, and practices of Mapuche medicine and biomedicine come into play. These itineraries unveil situations of inequality, racism, discrimination, and epistemological and ontological tensions when Mapuche medicine is questioned or silenced by biomedicine. For years, Mapuche Tehuelche organizations, communities, and members have been undertaking collective actions to defend and demand that the State recognize lawen (Mapuche medicine) in health-disease care processes. For this work, I focus on some experiences that occurred during 2022 in the town of San Carlos de Bariloche (Río Negro, Argentina), where I observed certain recurring tensions among those navigating diverse paths in Mapuche medicine and in spaces such as hospitals or primary health care centers. This article is part of a broader anthropological research in which I use a qualitative methodology with an ethnographic and narrative approach based on in-depth interviews, participant observations, and informal conversations conducted with activists, women from Mapuche communities, and health professionals who identify themselves as part of the network of relationships around health. Focusing on these stories and experiences, this study concludes that the lawen has not yet found a receptive audience in certain biomedical spaces based on the frameworks it proposes. The commitment is to continue reflecting on future challenges to co-produce knowledge and health spaces with critical reflection that values the demands of the Mapuche Tehuelche people.

  • português

    neste artigo, são analisadas as tensões que emergem quando pessoas do povo Mapuche Tehuelche, localizado no norte da Patagônia Argentina, circulam por espaços biomédicos nos quais estão em jogo pertencimentos indígenas, concepções, conhecimentos e práticas da medicina Mapuche e da biomedicina. Esses itinerários revelam situações de desigualdade, racismo, discriminação e tensões epistemológicas e ontológicas quando a medicina Mapuche é colocada sob suspeita ou silenciada pela biomedicina. Há anos, organizações, comunidades e membros Mapuche Tehuelche vêm realizando ações coletivas para defender e exigir do Estado o reconhecimento do lawen (medicina Mapuche) nos processos de saúde, doença e cuidados. Para este artigo, concentro-me em algumas experiências ocorridas em 2022 na cidade de San Carlos de Bariloche (Rio Negro, Argentina), nas quais observei certas tensões recorrentes entre aqueles que percorrem itinerários variados na medicina Mapuche e em espaços como hospitais ou centros de atenção primária à saúde. Este artigo é parte de uma pesquisa antropológica mais ampla, na qual utilizo uma metodologia qualitativa com uma abordagem etnográfica e narrativa baseada em entrevistas em profundidade, observações participantes e conversas informais com alguns ativistas e mulheres das comunidades Mapuche, bem como profissionais de saúde que se reconhecem como pertencentes à rede de relações em saúde. Ao enfocar esses relatos e experiências, este artigo conclui que nem mesmo o lawen foi ouvido em determinados espaços biomédicos a partir das estruturas que propõe. O desafio é continuar refletindo sobre os desafios futuros, a fim de coproduzir conhecimentos e espaços de saúde com uma reflexão crítica que valorize as reivindicações do povo Mapuche Tehuelche.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus