Este artigo tem como objetivo realizar uma exposição dos pensamentos de dois autores sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, são eles: Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes. O foco temporal é na transição do modo de produção escravista para o assalariado como forma generalizada da relação de trabalho. Através desse apanhado podemos ver as diversas expressões de mediação das contradições inerentes à relação capital-trabalho, que assume configurações específicas de acordo com o padrão de acumulação vigente. Assim, partimos do pressuposto de que as relações trabalhistas são estruturalmente condicionadas pela forma de desenvolvimento e, utilizando esses autores, discutimos as especificidades dessa transição.
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