Brasil
Este artigo tem como objetivo apresentar elementos que justifiquem a importância da abordagem institucionalista para a compreensão das diferenças nas trajetórias de desenvolvimento dos países. Em linha com Zysman (1994), o argumento principal é que as instituições criam trajetórias de desenvolvimento historicamente enraizadas. Assim, o esforço vai ao encontro de demonstrar como este paradigma explica as especificidades das trajetórias dos países de industrialização tardia na América Latina e no Leste Asiático. No geral, defende-se que o período desenvolvimentista, a partir década de 30, contribuiu para enraizar certos hábitos que foram importantes para a determinação das novas trajetórias de desenvolvimento, desencadeadas a partir da liberalização econômica dos anos 80.
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