Resumen de Territories of Meaning: voz-práxis in Contemporary Indigenous Literature from Brazil
- English
This article explores how, through a voz-práxis, contemporary Indigenous literature can strengthen a democratic imaginary. By democratic imaginary, I mean a symbolic sphere that accommodates multiple aesthetic practices and various types of knowledges, which challenges what French philosopher Jacques Rancière has called the ‘order of the sensible’. In the works produced by Indigenous writers and artists, this democratic imaginary overlaps with democratic activism. The essay proposes that contemporary Indigenous literature from Brazil is engaged in a struggle to reconfigure the order of the sensible, establishing new imaginaries that contest the country’s colonial, neocolonial, and, more recently, neo-authoritarian organization. Put differently, the Indigenous texts and visual artworks that this essay discusses are democratic because they partake in the struggle over representation, seeking to broaden the symbolic sphere.
- português
Este artigo explora como – por meio de uma voz-práxis – a literatura indígena contemporânea pode fortalecer um imaginário democrático. Por imaginário democrático, entendo uma esfera simbólica que acomoda múltiplas práticas estéticas e vários tipos de saberes, o que desafia o que o filósofo francês Jacques Rancière chamou de ordem do sensíve. Nas obras produzidas por escritores e artistas indígenas, esse imaginário democrático se sobrepõe ao ativismo democrático. O ensaio propõe que a literatura indígena contemporânea brasileira está engajada em uma luta para reconfigurar a ordem do sensível, estabelecendo novos imaginários que contestam a organização colonial, neocolonial e, mais recentemente, neoautoritária do país. Dito de outra forma, os textos e obras visuais indígenas que este ensaio discute são democráticos porque participam da luta pela representação, buscando ampliar a esfera simbólica.
