Madrid, España
Los Programas de Transferencias Condicionadas implementados por los distintos gobiernos de América Latina han otorgado un papel central a las madres en la reducción de la pobreza y en la generación de bienestar familiar. Estas iniciativas han tenido un impacto positivo en algunos países donde se ha logrado asegurar condiciones de subsistencia para sus usuarios, sin que esto implique una transformación en las relaciones entre hombres y mujeres. Desde una perspectiva de género reviso dos problemas recurrentes y comunes en la elaboración de estos programas: el primero, referente al dilema trabajo remunerado/trabajo no remunerado y, el segundo, a la cuestión del cuidado. Concluyo que los programas de transferencias monetarias han reforzado la división sexual del trabajo en las familias usuarias, al tiempo, que han sido débiles en potenciar el empoderamiento social de las mujeres cabeza de familia. Su escaso vínculo con el mercado laboral ha sido determinante para la reproducción de las relaciones de género.
The Conditional Transfer Programs implemented by the different governments of Latin America have given mothers a central role in reducing poverty and generating family well-being. These initiatives have had a positive impact in some countries where they have managed to ensure subsistence conditions for their users, without this implying a transformation in the relationships between men and women. From a gender perspective, I review two recurrent and common problems in the elaboration of these programs: the first, regarding the dilemma of paid/unpaid work and, the second, the issue of care. I conclude that the monetary transfer programs have reinforced the sexual labor division in the user families, and at the same time, have been weak in promoting the social empowerment of female household heads. Its limited link with the labor market has been decisive for the reproduction of gender relations.
Os Programas de Transferência Condicional implementados pelos diferentes governos da América Latina deram às mães um papel central na redução da pobreza e na geração de bem-estar familiar. Estas iniciativas tiveram um impacto positivo em alguns países onde conseguiram assegurar condições de subsistência para seus usuários, sem que isso implique uma transformação nas relações entre homens e mulheres. De uma perspectiva de gênero, revisei dois problemas recorrentes e comuns na elaboração desses programas: o primeiro, sobre o dilema do trabalho remunerado/trabalho não remunerado e, o segundo, a questão do cuidado. Concluo que os programas de transferência monetária reforçaram a divisão sexual do trabalho nas famílias usuárias, na época, que têm sido fracas em promover o empoderamento social das mulheres chefes de família. Seu vínculo limitado com o mercado de trabalho tem sido decisivo para a reprodução das relações de gênero.
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