A universidade pública brasileira têm sido alvo constante e permanente de “ataques” à sua autonomia, à sua atuação e ao seu funcionamento, por meio de diversas estratégias, desde contingenciamentos e cortes orçamentários até a difusão de narrativas depreciativas e falseadas e, o que tem sido percebido como mais perturbador, por meio de discursos negacionistas que partem do próprio governo federal. Por se tratar de um governo caracterizado por sua orientação político-ideológica de “extrema direita”, almeja-se a imposição de um pensamento único, infenso à crítica e hostil ao contraditório, dentro de um projeto neoliberal. Ora, é precisamente aí que reside a possibilidade da universidade favorecer a transformação social. É quando a universidade incomoda, questiona, tensiona, aponta contradições, desenvolve argumentos que sua contribuição pode ser maior.
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