Chateaubriand, tanto nos dois volumes de Logical Forms quanto em artigos posteriores, defende que enunciados universais sejam entendidos como predicações. Partindo disto, podemos nos perguntar o que estes enunciados predicam e, também, acerca do que eles predicam. É esta segunda questão que abordamos aqui, desenvolvendo certos aspectos da resposta de Chateaubriand segundo a qual enunciados universais falam acerca de propriedades. Para tanto, em uma primeira seção, esclarecemos em que sentido falamos de sujeito e predicado e colocamos a pergunta por aquilo do qual falam enunciados universais. Em uma segunda seção, argumentamos que, mesmo admitindo que alguns deles pressuponham a existência de objetos, estes não podem ser entendidos como sendo o sujeito de tais enunciados. Nossa conclusão é que enunciados universais falam acerca de propriedades.
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