O presente estudo tem como objetivo indicar, de modo introdutório, três perspectivas possíveis de compreensão do que significa gênero dentro das teorias feministas. São apresentadas as concepções de gênero para além da diferença sexual, com base na “tecnologia de gênero” de Teresa de Lauretis; gênero como categoria de análise, segundo Joan Scott; por fim, gênero como imposição colonial e traço de permanência da colonialidade, com base nas autoras María Lugones e Oyèrónkẹ Oyěwùmí. Com isso, busca-se demonstrar que a polissemia de sentidos para gênero não esvazia seu conteúdo, mas, antes, permite sua flexão a fim de oferecer bases epistemológicas críticas e inovadoras para os variados campos de pesquisa científica.
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