O trabalho analisa a crítica de Alasdair MacIntyre contra a modernidade em seu livro “Depois da Virtude” e contrapõe essa proposta em virtude do contexto contemporâneo. MacIntyre parte de uma visão do caos em que a filosofia e as ciências se encontram, com apenas teorias fragmentárias, incapazes de se realocar em um mundo que já não se reconhece a si mesmo. Entre os motivos desta crise está a própria jovialidade da história acadêmica, incapaz de compreender os antelóquios do colapso. Um dos sintomas do problema e a preponderância das teorias emotivistas, que expõe que todos os juízos morais são expressões de preferência, sentimentos ou atitudes, totalmente subjetivos e irredutíveis à uma análise mais precisa. A Ética de Virtudes do Estagirita é defendida como a solução para o problema. No final será mostrado que essa proposta poderá não satisfazer o espectro moral contemporâneo.
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