Argentina
En este artículo se analizan los intentos de acercamiento que, desde 1929, los dirigentes antifascistas de la Sociedad Italiana de Socorros Mutuos e Instrucción Italia Unita y el Viceconsulado de Italia en Bahía Blanca (Argentina) llevaron adelante para saldar las desavenencias que las separaban desde 1927. Asimismo, se estudian las consecuencias ulteriores de dichas tentativas, que hacia 1932 culminaronen la imposibilidad de reestablecer relaciones como resultado del devenir político interno de la única entidad mutual italiana en la ciudad.El cuerpo fontanal, compuesto por documentación italiana y argentina, y constituido por prensa, documentación institucional e informes de circulación interna en el Estado italiano, posibilita una yuxtaposición de informaciones que permiten construir una mirada a escala local que da cuenta de la complejidad de la cotidianeidad política de la colectividad italiana. El abordaje de momentos de cooperación entre fascistas y antifascistas en el marco de una entidad mutual, así como de los elementos que imposibilitaron que esta prosperara, aportaa los estudios sobre la realidad política de la colectividad italiana durante elventennio fascista, mediante la presentación de matices que otorgan mayor complejidad a aquellas visiones que tiendan a ver a uno y otro grupo ideológico como antagonistas irreconciliables.
This article analyzes the attempts made from 1929 -in the midst of an increasing economic and institutional crisis of Italian mutualism in Bahía Blanca (Argentina)-by the antifascist leadership of the Sociedad de Socorros Mutuos e Instrucción Italia Unitaand the Italian Vice Consulate to settle the differences that had been keeping them apart since 1927. Likewise, the article studies the final consequences of those attempts that, by 1932, led to the impossibility of reestablishing relations, as a result of the political course within the only Italian mutual institution in the city.The source corpus, formed by Italian and Argentine documents, and made up from press, institutional documentation and Italian state’s inner reports, allows for a juxtaposition of information that permits to create a perspective in local scale, which focuses on the complexity everyday politics in the Italian community. The approach to episodes of cooperation between fascists and antifascists within a mutual institution, as well as the elements that made it impossible to thrive, allows to contribute to the studies of political reality in the Italian community during the fascist ventennio, by tinging views that tend to see both ideological groups as irreconcilable antagonists
Este artigo analisa as tentativas de aproximação que, desde 1929, os líderes antifascistas da Sociedad Italiana de Socorros Mútuose Instrucción Italia Unita e do Vice-Consulado Italiano em Bahía Blanca (Argentina) realizarampara resolver as divergências que os separavam desde 1927. Do mesmo modo, estudam-se as consequências ulteriores destas tentativas, queculminou, por volta de 1932, na impossibilidade de restabelecer relações em resultadoda evolução política interna da única mutual italiana na cidade. O corpofontanal, constituído por documentação italiana e argentina, e constituído por imprensa, documentação institucional e relatórios de circulação interna do Estado italiano, possibilita uma justaposição de informações que permite a construção de uma perspectiva local que dê conta da complexidade cotidiana da vida política da comunidade italiana. A abordagemdosmomentos de cooperação entre fascistas e antifascistas no âmbito de uma entidade mútua, bem como dos elementos que a impossibilitaram de prosperar, contribuipara os estudos sobre a realidade política da comunidade italiana durante o século XX fascista, através da apresentação de nuances que conferem maior complexidade àquelas visões que tendem a ver a um e a outro grupo ideológico como antagonistas irreconciliáveis.
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