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Resumen de Brecha de género en pensiones en 23 ciudades de Colombia y sus áreas metropolitanas: análisis sobre la encuesta de hogares 2008-2019

Victoria Eugenia Estrada, Bilver Adrian Astorquiza Bustos

  • español

    Una primera expresión de desigualdad de género en pensiones la constituye la falta de información sistemática y diferenciada por género sobre cobertura de afiliación y beneficio pensional. Esto limita el análisis de los avances en seguridad social de las mujeres en la vejez y en las metas de equidad de género. En Colombia, pocos estudios analizan la brecha de género en pensiones; el objetivo del presente artículo fue analizar esta brecha, utilizando indicadores de cobertura de afiliación y beneficio pensional con información de la Gran Encuesta Integrada de Hogares en el periodo 2008-2019. Resultados: la brecha de género en la tasa de afiliación al sistema pensional se expresa en una diferencia de 5,2 puntos porcentuales en 2008, con tendencia al incremento, llegando a 6 puntos porcentuales en 2019. La brecha en la tasa de beneficio pensional se manifiesta en una diferencia de más de 27 puntos porcentuales para 2008, reduciéndose a 24,7 puntos porcentuales para 2019, reducción que se da a expensas de un descenso más pronunciado de la tasa de los hombres. Conclusión: la brecha de género en la tasa de beneficiarios de pensiones sugiere una baja cobertura de acceso de las mujeres a la seguridad social en la vejez y evidencia la desigualdad estructural de género en pensiones. La brecha de género en la tasa de afiliación, documentada en este estudio, permite prever un futuro no favorable, tanto para hombres como para mujeres, en el acceso a la pensión, situación más dramática para las mujeres.

  • English

    One initial expression of gender inequality in pensions is the lack of systematic and gender-differentiated information on affiliation coverage and pension benefits. This limits the analysis of progress in women's social security in old age and gender equity goals. In Colombia, few studies analyze the gender gap in pensions; the aim of this article was to analyze this gap using indicators of affiliation coverage and pension benefits with information from the Integrated Household Survey in the period 2008-2019. Results: the gender gap in the affiliation rate to the pension system is expressed in a difference of 5.2 percentage points in 2008, with a tendency to increase, reaching 6 percentage points in 2019. The gap in the pension benefit rate manifests itself in a difference of more than 27 percentage points for 2008, reducing to 24.7 percentage points for 2019, a reduction that occurs at the expense of a more pronounced decrease in the rate of men. Conclusion: the gender gap in the rate of pension beneficiaries suggests low access coverage for women to social security in old age and highlights the structural gender inequality in pensions. The gender gap in the affiliation rate, documented in this study, foresees an unfavorable future for both men and women in accessing pensions, a more dramatic situation for women.

  • português

    Uma primeira expressão da desigualdade de gênero nas pensões é a falta de informação sistemática e diferenciada por gênero, sobre cobertura de filiação e benefício previdenciário, o que limita a análise dos avanços na seguridade social para mulheres na velhice e nas metas de equidade de gênero. Na Colômbia, poucos estudos analisam a diferença de gênero nas pensões; O objetivo deste artigo foi analisar essa lacuna utilizando indicadores de cobertura de filiação e benefício previdenciário, nas informações da Grande Pesquisa Integrada de Domicílios 2008-2019. Resultados: A disparidade de género na taxa de adesão ao sistema de pensões se expressa numa diferença entre 5,2 pontos percentuais em 2008, com tendência a aumentar, atingindo 6 pontos percentuais em 2019. A diferença na taxa do benefício previdenciário se expressa em uma diferença de mais de 27 pontos percentuais em 2008, reduzindo para 24,7 pontos percentuais em 2019, redução que ocorre à custa de uma queda mais acentuada da taxa para os homens. Conclusão: A diferença de gênero na taxa de beneficiários de pensões evidencia a realidade atual quanto à baixa cobertura do acesso das mulheres à previdência social na velhice, e mostra a desigualdade estrutural de gênero nas pensões. A disparidade de género na taxa de filiação, documentada neste estudo, permite prever um futuro desfavorável, tanto para homens como para mulheres, no acesso à pensão, situação mais dramática para as mulheres.


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