La comprensión de la conciencia ha sido durante siglos uno de los caballos de batalla del devenir intelectual, en tanto contexto en el que se han definido y redefinido las diferentes percepciones socioculturales, científicas, filosóficas e ideológicas del ser humano. Lejos de tratarse de un problema superado, se trata de una cuestión que, reformulada una y otra vez, en distintos ámbitos y contextos, retorna sin cesar al epicentro del debate intelectual, dadas sus consecuencias epistémicas y necesariamente éticas. En este trabajo se trata de mostrar cómo tal debate y sus posturas se alimentan de una percepción que se estima “anticuada” del problema, al afrontarlo desde una óptica esencialista (cifrada sobre un modelo de pensamiento basado en esquemas de razón-objeto), a la par que se propone una reformulación de la cuestión en términos procesuales, inspirada en la propuesta del emergentismo sistémico. Con ello, se pretende aportar un enfoque superador de un modelo intelectual que se estima obsoleto, a la par que se propicia una reflexión ética en torno a las consecuencias intelectuales ideológicas y prácticas devenidas de un sostenimiento artificioso del mismo en el ámbito de la ciencia.
For centuries, the understanding of conciousness has been one of the topic issues of intellectual development, and a context in which the different sociocultural, scientific, philosophical and ideological perceptions of the human being have been defined and redefined. Far from being a solved problem, it’s a theme that, reformulated again and again in different fields and contexts, returns endlessly to the epicenter of intellectual discussion because it has, necessarily, trascendental epistemic and ethical consequences. This paper tries to show how such confrontation and its positions are fed by an “outdated” perception of the problem, when faced it from an essentialist perspective (encrypted on a model of thought based on reason-object schemes). Therefore is proposed a reformulation of the question in procedural terms inspired by the theory of systemic emergentism. So, it is intended to provide an overcoming approach to an intellectual model that is considered obsolete, while fostering an ethical reflection on the ideological intellectual consequences and practices derived from its artificial support in the field of Science.
A compreensão de consciência tem sido, durante séculos, um dos cavalos de batalha do tornar-se intelectual, no contexto em que se definiu e se redefiniu as diferentes percepções socioculturais, científicas, filosóficas e ideológicas do ser humano. Longe de se tratar de um problema superado, trata-se de uma questão que, reformulada uma ou outra vez, em distintos âmbitos e contextos, retorna ao epicentro do debate intelectual, dadas suas consequências epistêmicas e necessariamente éticas. Tratamos demonstrar neste trabalho como tal debate e suas posturas alimentam-se de uma percepção que se estima ser “antiquada” do problema, ao enfrenta-lo a partir de uma visão essencialista (codificada sobre um modelo de pensamento baseado em esquemas de razão-objeto), ao mesmo tempo em que se propõe uma reformulação da questão em termos processuais, inspirada na proposta do emergentismo sistêmico. Com isto, pretende-se aportar um enfoque que supera um modelo intelectual que se estima obsoleto, ao mesmo tempo em que se propicia uma reflexão ética em torno das consequências intelectuais ideológicas e práticas decorrentes de um apoio artificial do mesmo no âmbito da ciência.
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