El objetivo del presente artículo ha sido explorar, desde la perspectiva ética, las principales características y bases antropológicas del parto, tratando de dilucidar, desde un posicionamiento personalista, qué patrones son más consecuentes con el respeto de la dignidad materna y los principios básicos de la bioética. La metodología elegida fue el análisis documental, mediante el uso de diferentes bases de datos del ámbito de las ciencias médicas, sociales y antropológicas. Los resultados muestran abordajes bioéticamente antagónicos, situándose, de una parte, dos reduccionismos ontológicos de corte biologicista: el parto medicalizado y el parto natural, y, de otra, un abordaje holístico: el parto humanizado. Los dos primeros rompen con el principio de autonomía y no maleficiencia, al quedar el destino de las madres marcado por su fisiología, naturaleza que, desde la perspectiva medicalizada, es representada desde las nociones de “riesgo” y “fragilidad”, quedando las madres expuestas a múltiples intervenciones clínicas iatrogénicas; mientras que, desde la cosmovisión naturista, es percibida desde la noción de “infalibilidad”, lo que las convierte en rehenes de su supuesta perfección anatómica. Conflictos éticos que no surgen en el modelo humanista, al representar éste a las madres como sujetos sociales globales, que exceden cualquier reduccionismo atomista.
The objective of this article has been to explore, from an ethical perspective, the main anthropological characteristics and bases of childbirth, trying to elucidate, from a personalist position, which patterns are more consistent with respect for maternal dignity and basic principles of bioethics. The methodology chosen was the documentary analysis, through the use of different databases in the field of medical, social and anthropological sciences. The results show bioethically antagonistic approaches, placing, on the one hand, two ontological reductions of a biological nature: medicalized and natural birth, and, on the other, a holistic approach: humanized birth. The first two break with the principle of autonomy and non-maleficiency, as the fate of the mothers is marked by their physiology, a nature that, from a medicalized perspective, is represented from the notions of "risk" and "fragility", leaving the mothers exposed to multiple iatrogenic clinical interventions; while, from the naturist worldview, it is perceived from the notion of "infallibility", which makes them hostages of their supposed anatomical perfection. Ethical conflicts that do not arise in the humanist model, when it represents mothers as global social subjects, who exceed any atomistic reductionism.
O objetivo do presente artigo foi explorar, desde uma perspectiva ética, as principais características e bases antropológicas do parto, tratando de elucidar, desde um posicionamento personalista, que padrões são mais consistentes com o respeito da dignidade materna e os princípios básicos da bioética. A metodologia eleita foi a análise documental, mediante o uso de diferentes bases de dados do âmbito das ciências médicas, sociais e antropológicas. Os resultados mostram abordagens bioeticamente antagônicas, situando-se de um lado dois reducionismos ontológicos de corte biologicista, o parto medicalizado e natural, e de outro uma abordagem holística, o parto humanizado. Os dois primeiros rompem com o princípioi da autonomia e não maleficência, ao deixar o destino das mães marcado por sua fisiologia, natureza que, desde uma perspectiva medicalizada, está representada pela noção de risco e fragilidade, ficando as mães expostas a múltiplas intervenções clínicas iatrogênicas; enquanto que, desde uma cosmovisão naturista, é percebida desde a noção de infalibilidade, o que converte as mães em reféns de sua suposta perfeição anatômica. Conflitos éticos que não surgem no modelo humanista, ao representar este às mães como um sujeito social global que excede qualquer reducionismo atomista.
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