José Manuel Hernández-Garre, Paloma Echevarría Pérez, María José Gomariz Sandoval
Desde hace décadas el parto de bajo riesgo ha sido abordado, fundamentalmente en el ámbito clínico-hospitalario, desde una perspectiva intervencionista, caracterizada por la medicalización, tecnificación y mecanización asistencial. En este contexto se sitúa el presente estudio, cuyo objetivo ha sido explorar las limitaciones bioéticas de este paradigma asistencial intervencionista, mediante el análisis de su pragmatismo clínico frente a otros abordajes más humanistas. Para ello se ha llevado a cabo un profundo análisis documental en diferentes bases de datos del ámbito de las ciencias médicas y sociales, seleccionando tanto artículos de difusión científica como libros, declaraciones, estrategias y guías de práctica clínica. Los resultados muestran un patrón asistencial medicalizado, que parece incrementar las intervenciones no justificadas y con ello los efectos iatrogénicos en los partos de bajo riesgo. Se concluye que estamos ante una cultura del nacimiento que, en cierta medida, vulnera los principios bioéticos fundamentales, al subyugar la dignidad de la corporalidad femenina a intereses económicos contingentes e ideologías transhumanistas, biopolíticas y tayloristas cosificadoras.
For decades in low-risk deliveries has been addressed, mainly in the clinical-hospital setting, from an interventionist perspective characterized by medicalization, mechanization and machining care. In this context the present study lies, whose aim was to explore the bioethical limitations of this interventionist paradigm of care through an analysis of its clinical pragmatism compared to other approaches more humanistic. For this it has conducted a thorough analysis of documents in different databases in the field of medical and social sciences, selecting both items of scientific diffusion as books, statements, strategies and clinical practice guidelines. The results show a medicalized care pattern appears to increase the iatrogenic effects in low-risk deliveries. We conclude that this is a culture of birth which, to some, it violates basic bioethical principles to subjugate the dignity of female corporeality to contingent economic interests and transhumanists, biopolitics and taylorist ideologies reifying.
Por décadas o parto de baixo risco tem sido abordado, fundamentalmente no campo clinico-hospitalar, a partir de uma perspectiva intervencionista caracterizada pela medicalização, tecnificação e mecanização assitencial. Nesse contexto se situa o presente estudo, cujo objetivo tem sido explorar a limitações bioéticas desse paradigma assistencial intervencionista através da análise de seu pragmatismo clínico frente à outras abordagens mais humanistas. Para isto, fora realizada uma profunda análise documental em diferentes bases de dados no campo das ciências médicas e sociais, selecionando tanto artigos de divulgação científica como livros, declarações, estratégias e guias de prática clínica. Os resultados mostram um padrão assistencial medicalizado que parece intensificar as intervenções não justificadas e, por conseguinte, os efeitos iatrogénicos em partos de baixo risco. Conclui-se estamos diante de uma cultura de nascimento que, em certa medida, viola os princípios bioéticos fundamentais ao subjugar a dignidade da corporalidade feminina por interesses econômicos contingentes e ideologias transumanistas, biopolíticas e tayloristas reificantes.
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