A globalização, ou mundialização, compreende o avanço da forma de sociabilidade capitalista pelo globo a partir de uma lógica produtiva universal, que combinada às particularidades regionais, compreende a transformação das relações sociais. Os variados métodos de gestão organizacional atuam como disciplinadores do trabalho e extrapolam a dinâmica do processo produtivo, assumindo caráter social. Fordismo, taylorismo e toyotismo são expressões particulares de um mesmo fenômeno: o controle do processo de trabalho pela dinâmica da acumulação. Nesta perspectiva, analisar tais fenômenos sob a ótica etapista ou sem observar as conexões entre processos de ruptura com continuidade, conduz à interpretações limitadas ou equivocadas que não consideram a essência social dos fenômenos, restringindo-os ao espaço produtivo. Daí a importância de um enfoque que considere a mundialização capitalista em consonância com as transformações das relações sociais de trabalho, entendidas como expressões históricas que se articulam dialeticamente.
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