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Carolina Maria de Jesus: violência de gênero e sua trajetória

    1. [1] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Revista Aurora, ISSN-e 1982-8004, Vol. 16, Nº. 2, 2023, págs. 61-86
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Carolina Maria de Jesus: gender violence and its trajectory
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article proposes a reflection on the trajectory of Brazilian writer Carolina Maria de Jesus, contextualizing her life in relation to the discussion about gender violence and the practice of writing. Carolina, born on March 14, 1914, stood out for her works "Quarto de Despejo" and "Diário de Bitita", which offer a deep insight into the complexities faced by black and marginalized women in 20th century Brazil. The analysis of the article highlights how Carolina Maria de Jesus' works become an authentic testimony of her experience, becoming a form of self-writing. The autobiographical narrative not only addresses the adversities faced by the author, but also sheds light on the specificities of gender violence in her social context. By using writing as a means of expression, Carolina contributed to expanding the understanding of the intersectionalities between race, gender and class. The work also explores writing, practiced by Carolina Maria de Jesus, as a transformative tool that questions the social structures that perpetuate this violence.

       

    • português

      O presente artigo propõe uma reflexão sobre a trajetória da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, contextualizando sua vida em relação à discussão sobre violência de gênero e a prática da escrita. Carolina, nascida em 14 de março de 1914, destacou-se por suas obras "Quarto de Despejo" e "Diário de Bitita", que oferecem uma visão profunda das complexidades enfrentadas por mulheres negras e marginalizadas no Brasil do século XX.

      A análise do artigo destaca como as obras de Carolina Maria de Jesus se tornam um testemunho autêntico de sua experiência, tornando-se uma forma de escrita de si. A narrativa autobiográfica não apenas aborda as adversidades enfrentadas pela autora, mas também lança luz sobre as especificidades da violência de gênero em seu contexto social. Ao utilizar a escrita como meio de expressão, Carolina contribuiu para a ampliação do entendimento sobre as interseccionalidades entre raça, gênero e classe.

      O trabalho também explora a escrita, praticada por Carolina Maria de Jesus, como ferramenta transformadora que questiona as estruturas sociais que perpetuam essas violências.


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