Bolivia
El presente artículo tiene como objetivo entender, en términos generales, la manera socio-económica, ideológica y política en que los periódicos comerciales actuaron en una coyuntura de crisis nacional general, que se desarrolló bajo el gobierno del general Juan José Torres (1970-1971). En el marco de un enfoque metodológico interpretativo –que busca “comprender” los “patrones” que gobiernan un fenómeno– y sobre la base del análisis de coyuntura, la entrevista colectiva y la observación documental, se abstrajeron y generalizaron algunas regularidades con las que los diarios privados intervinieron en esa época. Los órganos de prensa mercantiles operaron como 1) centros de explotación física y mental de los periodistas; 2) usinas de agendas informativas parcializadas y belicosas; 3) defensores del contorno significativo procapitalista; 4) amplificadores de un clima sociológico e ideológico de tensión; y 5) difusores de prejuicios y estereotipos de corrientes liberales que estaban en contra de los movimientos nacionalistas y antisistémicos, que habían empezado a construir sus propios órganos de poder ideológicos
The aim of this article is to understand, in general terms, the socio-economic, ideological and political way in which commercial newspapers acted during a general national crisis that developed under the government of General Juan José Torres (1970-1971). Within the framework of an interpretative methodological approach -which seeks to “understand” the “patterns” that govern a phenomenon- and based on conjunctural analysis, collective interview and documentary observation, some regularities with which the private newspapers intervened in that period were abstracted and generalized. The mercantile press organs operated as 1) centers of physical and mental exploitation of journalists; 2) users of biased and bellicose informative agendas; 3) defenders of the significant pro-capitalist contour; 4) amplifiers of a sociological and ideological climate of tension; and 5) disseminators of prejudices and stereotypes of liberal currents that went against the nationalist and anti-systemic movements, which had begun to build their own ideological organs of power.
O objetivo deste artigo é entender, em termos gerais, a forma socioeconômica, ideológica e política com que os jornais comerciais atuaram em um momento de crise nacional geral, que se desenvolveu durante o governo do general Juan José Torres (1970-1971). No âmbito de uma abordagem metodológica interpretativa - que busca “entender” os “padrões” que regem um fenômeno - e com base na análise da situação, entrevistas coletivas e observação documental, foram abstraídas e generalizadas algumas das regularidades com as quais os jornais privados intervinham naquele momento. Os órgãos da imprensa comercial operavam como (1) centros de exploração física e mental dos jornalistas; (2) usuários de pautas noticiosas tendenciosas e belicosas; (3) defensores dos significativos contornos pró-capitalistas; (4) amplificadores de um clima sociológico e ideológico de tensão; e (5) disseminadores de preconceitos e estereótipos de correntes liberais contrárias aos movimentos nacionalistas e antissistêmicos, que começavam a construir seus próprios órgãos ideológicos de poder.
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