Brasil
This paper analyzes how Karl Marx and Friedrich Engels understood literature as a means of capitalist (re)production, indicating their contributions to the (re)construction of a new society, based on revolutionary consciousness. We discuss the trajectory of these authors, understanding literature as a considerable contribution to sociabilities, building the proletarian conscience, articulated to revolutionary literature. We are based on Cotrim (2016), Lukács (2010), Silva (2000) and Vedda (2003) from a qualitative research, based on literature review. We articulated, as Marx did, the adoption of two poems: O Bicho by Manuel Bandeira and Lixo by Augusto de Campos, indicating paths for the use of literature based on revolutionary conscientization. Our results point to the importance of the approximation of these theorists to the reality of individuals devoid of capitalist and neoliberal logic as a form of liberation from inequalities and social conditioning and human exploitation.
O presente artigo analisa como Karl Marx e Friedrich Engels compreendiam a literatura como meio de (re)produção capitalista, indicando suas contribuições para (re)construção de uma nova sociedade, a partir da consciência revolucionária. Discorremos sobre a trajetória desses autores, entendendo as manifestações literárias como potenciais elementos para estratégias de ensino e aprendizagem capazes de construir uma consciência proletária, articulada a literatura revolucionária. Embasamo-nos em Cotrim (2016), Lukács (2010), Silva (2012) e Vedda (2003), a partir de uma pesquisa de cunho qualitativo, pautada na revisão bibliográfica. Articulamos, aos preceitos de Marx e Engels, dois poemas: O Bicho de Manuel Bandeira (1986) e Lixo de Augusto de Campos (1986), indicando caminhos para a utilização da literatura voltada à conscientização revolucionária. Nossos resultados apontam a importância da aproximação desses teóricos à realidade dos indivíduos desprovidos da lógica capitalista e neoliberal como uma forma de libertação das desigualdades, condicionamentos sociais e exploração humana.
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