Andrea Yupanqui Concha, Cristian Aranda Farias, Victoria Aurora Ferrer Pérez
En 2017 Chile es denunciado por las Naciones Unidas, junto con otros 37 países, por ejercer esterilizaciones forzadas contra mujeres y niñas con discapacidad. Esta investigación explora las visiones de activistas, profesionales e investigadoras chilenas sobre elementos que favorecen la continuidad de esta práctica en el país. Desde un enfoque cualitativo basado en la teoría fundamentada constructivista, se entrevistaron 21 informantes. Como principales factores que propician este tipo de esterilizaciones emergieron la aceptación de la violencia sexual y el no reconocimiento de la violencia ejercida, la ausencia de un Estado protector y las dinámicas de abuso de poder sobre mujeres y niñas con discapacidad. Se concluye que la esterilización forzada forma parte de un vasto repertorio de violencias contra mujeres y niñas con discapacidad, que profundizan y perpetúan dinámicas de opresión, injusticia y desigualdad social.
In 2017, Chile was denounced by the United Nations, along with 37 other countries, for the practice of forced sterilizations on women and girls with disabilities. This research explores the views of Chilean activists, professionals, and researchers on the factors that favor the continuation of this practice in the country. Twenty-one informants were interviewed using a qualitative approach based on constructivist grounded theory. The main factors that lead to this type of sterilization were the acceptance of sexual violence and the non-recognition of the violence perpetrated, the absence of a protective state, and the dynamics of abuse of power over women and girls with disabilities. It is concluded that forced sterilization is part of a vast repertoire of violence against women and girls with disabilities, which deepens and perpetuates dynamics of oppression, injustice, and social inequality.
Em 2017, o Chile é denunciado pelas Nações Unidas, junto com outros 37 países, por exercer esterilizações forçadas em mulheres e meninas com deficiência. Esta pesquisa explora as visões de ativistas, profissionais e pesquisadoras chilenas sobre elementos que favorecem a continuidade dessa prática no país. A partir de uma abordagem qualitativa baseada na teoria fundamentada construtivista, foram entrevistadas 21 informantes. Como principais fatores que propiciam esse tipo de esterilização emergiram a aceitação da violência sexual e o não reconhecimento da violência exercida, a ausência de um Estado protetor e as dinâmicas de abuso de poder sobre mulheres e meninas com deficiência. Conclui-se que a esterilização forçada faz parte de um amplo repertório de violências contra mulheres e meninas com deficiência, que aprofundam e perpetuam dinâmicas de opressão, injustiça e desigualdade social.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados