Coimbra (Sé Nova), Portugal
In this paper, we aim to frame the perspective of rhetoric and argumentation on the problem of the so-called “negationism” of COVID-19, whereby such a concept is understood to mean not so much, or simply, the rejection of the medical identification of this disease, but, fundamentally, the denial of its gravity and its pandemic amplitude as a matter of public health, or the denial of the measures adopted to combat it, in general, by the competent authorities. The positions defended on the subject by a specialized medical authority but labelled and stigmatized as “negationist” (Fernando Nobre, former visiting Professor at the Faculty of Medicine of the University of Lisbon, and doctor honoris causa by the same University), serve as a case study.
Neste artigo, procura-se enquadrar na perspetiva da retórica e da argumentação a problemática do chamado “negacionismo” da COVID-19, entendendo-se por um tal conceito não tanto ou simplesmente a rejeição da identificação médica dessa doença, mas, fundamentalmente, quer a negação da sua gravidade e a da sua amplitude pandémica como matéria de saúde pública, quer a negação das medidas adotadas para a combater, de maneira geral, pelas autoridades competentes. As posições defendidas sobre o assunto por uma autoridade médica especializada, mas rotulada e estigmatizada como “negacionista” (Fernando Nobre, médico, ex-Professor catedrático convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e doutor honoris causa pela mesma Universidade), servem de caso em estudo.
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