Objetivo/Contexto: A partir de las categorías de prácticas y marcos sociales de la memoria, este artículo analiza testimonios de excombatientes y descendientes del Batallón Colombia, contingente del Ejército colombiano que participó en la Guerra de Corea (1950-1954). Se reconstruyen los contextos de producción de estas narrativas del pasado, el público al que se dirigen y cómo se transforman en el tiempo. El análisis se realiza desde 1958, año de la fundación de la primera asociación de veteranos, hasta la recopilación de testimonios en los años 2021 y 2022. Metodología: Para dar cuenta de lo anterior, se utilizaron técnicas cualitativas, como talleres de memoria y entrevistas a excombatientes y parientes identificados a través de las asociaciones de veteranos y familiares o descendientes. Originalidad: La investigación se basa en aspectos que no suelen ser contemplados por la historiografía, como lo es el análisis testimonial, que muestra las formas enlas que los excombatientes y descendientes describen la participación en la Guerra de Corea, los lugares de enunciación de sus relatos, los contextos históricos cambiantes en los que transitan y los usos de estas formas de nombrar el pasado. Conclusiones: El análisis permite dar cuenta de la historicidad y transformación de las formas de narrar el pasado por parte de testigos directos e indirectos de esta guerra –cuyas memorias no son protagonistas en el debate público–, y mostrar el papel identitario y de demanda social que cumplen los testimonios en la formación de organizaciones sociales.
Objective/Context: Based on the categories of practices and social frameworks of memory, this article analyses the testimonies of ex-combatants and descendants of the Batallón Colombia, a contingent of the Colombian Army that participated in the Korean War (1950-1954). It reconstructs the contexts in which these narratives of the past were produced, the public they addressed and their transformations over time. The analysis covers the period between 1958, when the first veterans’ association was founded, and the collection of testimonies in 2021 and 2022. Methodology: To account for the above, we used qualitative techniques, such as memory workshops and interviews with ex-combatants and relatives identified through the associations of veterans and family members or descendants. Originality: The research is based on aspects that are not usually contemplated by historiography, such as testimonial analysis, which shows how ex-combatants and descendants describe their participation in the Korean War, the enunciation places of their stories, the changing historical contexts in which they move and the uses of these ways of naming the past. Conclusions: The analysis allows us to account for the historicity and transformation of how direct and indirect witnesses of this war—whose memories do not play an important role in the public debate—narrate the past and show the role of identity and social demand played by the testimonies in forming social organizations.
Objetivo/Contexto: com base nas categorias de práticas e estruturas sociais da memória, neste artigo, são analisados os testemunhos de ex-combatentes e descendentes do Batalhão Colômbia, um contingente do Exército colombiano que participou da Guerra da Coreia (1950-1954). Os contextos de produção dessas narrativas do passado, o público a quem elas são dirigidas e como são transformadas ao longo do tempo são reconstruídos. A análise é realizada desde 1958, ano da fundação da primeira associação de veteranos, até a coleta de testemunhos em 2021 e 2022. Metodologia: para dar conta do exposto, foram utilizadas técnicas qualitativas, como oficinas de memória e entrevistas com ex-combatentes e parentes identificados por meio das associações de veteranos e familiares ou descendentes. Originalidade: a pesquisa se baseia em aspectos que normalmente não são contemplados pela historiografia, como a análise de testemunhos, que mostra as maneiras pelas quais os ex-combatentes e os descendentes descrevem sua participação na Guerra da Coreia, os locais de enunciação de suas histórias, os contextos históricos em mudança nos quais eles se movem e os usos dessas maneiras de nomear o passado. Conclusões: a análise nos permite explicar a historicidade e a transformação das formas de narrar o passado por testemunhas diretas e indiretas dessa guerra — cujas memórias não são protagonistas no debate público —, além de mostrar o papel da identidade e da demanda social desempenhado pelos testemunhos na formação de organizações sociais.
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