Resumen de Os desafios da educação em Moçambique na era digital: do modelo da memorização ao desenvolvimento da autonomia do aluno

Bruno Gonçalves, António Tomás, José Cumpeu Jota

• español

  El acceso a Internet y la disponibilidad de materiales en la red pone a los alumnos ante nuevos pensamientos e ideas, demostrándoles que existen otras posibilidades de estar en el mundo distintas de las transmitidas por el profesor. Gracias a la conectividad, cada segundo se dispone de contenidos innovadores. En este contexto, este estudio pretende identificar los retos de la educación en Mozambique en la era digital y comprender las razones de la necesidad de sustituir el modelo memorístico por un modelo de desarrollo de la autonomía del alumno. Se trata de un estudio cualitativo basado en la investigación bibliográfica. Los resultados muestran la insuficiencia de recursos e infraestructuras tecnológicas, la escasez de asignaciones presupuestarias y la falta de formación del profesorado en el uso de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) en el Proceso de Enseñanza y Aprendizaje (PEA). También señalaron el uso persistente del modelo memorístico, que no permite la construcción del conocimiento, obligando a los estudiantes a memorizar, recitar y memorizar los contenidos tratados en clase. Estos escenarios pueden estar relacionados con la pobreza y las desigualdades socioeconómicas regionales, por lo que las TIC pueden ser las herramientas adecuadas para desarrollar la autonomía de los estudiantes y, en consecuencia, mejorar la calidad de la enseñanza y el aprendizaje que busca el país.

• English

  Access to the Internet and the availability of materials on the web puts students in front of new thoughts and ideas, demonstrating that there are other possibilities for being in the world than those transmitted by the teacher. Innovative content is made available every second as a result of connectivity. In this context, this study aims to identify the challenges of education in Mozambique in the digital age and to understand the reasons for the need to replace thememorization model with the model of developing student autonomy. This is a qualitative study based on bibliographical research. The results show that there are insufficient technological resources and infrastructures, a low budget and a lack of teacher training in the use of ICT in the EAP. They also revealed the persistent use of the memorization model, which does not allow for the construction of knowledge, thus forcing students to memorize, recite and memorize the content covered in class. These scenarios may be allied to poverty and regional socio-economic inequalities, and ICT may therefore be the right tools for developing student autonomy and, consequently, improving the quality of teaching and learning that not only the country, but the whole world, is striving for.

• português

  O acesso à Internet e a disponibilidade de materiais na web coloca os alunos diante de novos pensamentos e ideias, demonstrando que há outras possibilidades de ser e estar no mundo além daquelas transmitidas pelo professor. Conteúdos inovadores são disponibilizados a cada segundo, em resultado da conectividade. Nesse contexto, o presente estudo, visa identificar os desafios da educação em Moçambique na era digital e, compreender as razões da necessidade de substituição do modelo da memorização ao modelo de desenvolvimento da autonomia do aluno. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada na consulta bibliográfica. Os resultados denotam insuficiência de recursos tecnológicos, de infraestruturas, fraca dotação orçamental e falta de capacitação dos professores em matérias de uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA). Denotaram ainda, a persistência no uso de modelo de memorização, que não permite a construção de conhecimentos, obrigando deste modo, os alunos a decorar, recitar e a memorizar os conteúdos tratados em salas de aulas. Esses cenários, podem estar aliados com a pobreza, com as desigualdades socioeconômicas regionais, podendo por isso, ser as TICs, as ferramentas adequadas para o desenvolvimento da autonomia do aluno e, consequentemente, melhorar a qualidade de ensino-aprendizagem que não só o país, como também todo mundo almeja.