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Herzer, a autobiografia de um dissidente nas tramas do “sexo rei”: quando gênero-sexualidade-geração inventam destinos

    1. [1] Universidade Estadual da Paraíba

      Universidade Estadual da Paraíba

      Brasil

  • Localización: Tempo e Argumento, ISSN-e 2175-1803, Vol. 15, Nº. 38, 2023 (Ejemplar dedicado a: Tema Livre)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Herzer, the autobiography of a dissident in the plots of the “sex king”: when gender-sexuality-generation invent destinies
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      From the interior of Febem in Vila Maria, in São Paulo, Anderson Herzer's autobiographical account emerged in the early 1980s. to have strayed from gender identity and the name stuck to her skin since birth as Sandra Mara. The article analyzes the conditions of emergence of this autobiography, problematizing the practices and disputes so that such a "self-report" was possible in editorial terms at a time when the "minor issue" and forms of resocialization in the press were so much discussed, social movements and state institutions. Through the lenses of Michel Foucault and Judith Butler's post-structuralism, as well as the intersectional feminist critique of Kimberlé Krenshaw, Carla Akotirene and Adriana Piscitelli, the plots of power and the games of knowledge that acted in the forms of naming and constituting are unraveled. the figure of Herzer, taking the autobiography as a monument crossed by policies of authorship and memory, social demands and editorial policies that (in)feasible the constitution of the report in the way it was bequeathed to us. In this way,the ways of self-constitution are tensioned amidst autobiographies and the politics of subjectivation as constituting cultural patterns, unique performances and modes of existence made visible or not from the perspectives and ways of recognizing or legitimizing differences and dissent in the social field.

    • português

      Do interior da Febem da Vila Maria, em São Paulo, emergiu a autobiografia de Anderson Herzer no início dos anos 1980. Foi um jovem branco, institucionalizado, vítima de abusos sexuais na adolescência e protagonista de uma transição que o tornaria um dissidente sexual, ao ter se desviado da identidade de gênero e do nome colado à sua pele desde o nascimento como Sandra Mara. O artigo analisa as condições de emergência dessa autobiografia, problematizando as práticas e as disputas para que tal “relato de si” fosse possível em termos editoriais no momento em que tanto se discutia a “questão do menor” e as formas de ressocialização de jovens na imprensa, movimentos sociais e instituições do Estado. Pelas lentes do pós-estruturalismo de Michel Foucault e Judith Butler, assim como as da crítica feminista interseccional de Kimberlé Krenshaw e Carla Akotirene, deslindam-se as tramas do poder e os jogos do saber que atuaram nas formas de nomear e constituir a figura de Herzer. Toma-se a autobiografia como monumento atravessado por políticas da autoria e da memória, demandas sociais e políticas editoriais que (in)viabilizaram a constituição do relato em sua forma e conteúdo. Aponta-se, dessa maneira, como os modos de constituição de si podem ser lidos na narrativa autobiográfica como efeito de políticas de subjetivação que fomentam ou criticam hierarquias balizadas pelas diferenças de gênero, raça e geração.


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