Elizabet Bernardes da Silva, Isadora Bernardes da Silva, Nathália Bernardes da Silva, Vânia Regina Bressan, Lucélia Terra Chini, Eliane Garcia Rezende, Eliza Mara das Chagas Paiva, Christianne Alves Pereira Calheiros
Objetivo: estimar a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em uma população privada de liberdade na região sul de Minas Gerais. Método: Foi realizado um estudo transversal de base populacional, que envolveu a aplicação de um questionário sociodemográfico, aferição da pressão arterial sistêmica (PAS), coleta sanguínea para análise de colesterol e glicose, e obtenção dos dados de Índice de Massa Corporal (IMC). Resultados: A população do estudo foi predominantemente composta por homens, com escolaridade até o ensino fundamental, e com histórico de uso de drogas antes de cometerem delitos criminais. Observou-se que 12,7% encontravam-se em estágio de pré-hipertensão e 9% em algum estágio de HAS (I ou II). Além disso, 15,2% da população foi classificada como sobrepeso e 5,9% como obeso. Conclusão: Diante desses resultados, destaca-se a importância de políticas públicas direcionadas à promoção da saúde em instituições prisionais. É fundamental que sejam implementadas ações efetivas, envolvendo a equipe multiprofissional que atua neste contexto, visando à educação em saúde, à adoção de hábitos saudáveis e ao acesso regular aos cuidados de saúde.
Objective: to estimate the prevalence of Systemic Arterial Hypertension (SHA) in a population deprived of liberty in the southern region of Minas Gerais. Method: A population-based cross-sectional study was conducted, which involved the application of a sociodemographic questionnaire, the measurement of systemic blood pressure (SBP), blood collection for cholesterol and glucose analysis, and obtaining the Body Mass Index (BMI) data. Results: The study population was predominantly composedof men, with education up to elementary school, and with a history of drug use before committing criminal offenses. It was observed that 12.7% were in pre-hypertension stage and 9% in some stage of SAH (I or II). In addition, 15.2% of the population was classified as overweight and 5.9% as obese. Conclusion: In the light of these results, the importance of public policies aimed at promoting health in prison institutions is highlighted. Effective actions, involving the multi-professional team acting in thiscontext, aimed at health education, the adoption of healthy habits and regular access to health care, are essential.
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