Brasil
Se sabe que la naturaleza tiene leyes tan propias que no siempre nuestra razón es capaz de explicarlas. Esta riqueza, cuyo valor es incalculable, es trasmitida de generación en generación por la vía oral, en forma de mitos y leyendas que, como Matinta Perera o Curupira, pueblan los días y las noches de los llamados povos da floresta (pueblos de la selva). Estos seres sobrenaturales juegan un papel sumamente relevante en lo cotidiano del interior amazónico y en su misión de defender los bosques aplican, incluso, castigos ejemplares a los que se atreven a causar daño a la naturaleza. Así pues, en este trabajo tratamos de hacer una breve reflexión sobre Matinta Perera, uno de los personajes más emblemáticos de nuestra tradición oral en lo que concierne a la defensa de la selva. Buscamos comprender el rol que asume este espíritu del bosque en lo que concierne a la defensa de nuestros bosques, de cara a ubicarlo en el lugar que se merece, lejos del altar de la demonización de nuestras leyendas y mitos, instaurada con la llegada del colonizador europeo. Matinta Perera o simplemente Matinta o Hechicera es un ser plural (CASCUDO, 2010), que es representado, en general, como una mujer joven o mayor, capaz de metamorfosearse en un gran pájaro o una asombrosa puerca. Dotada de su peculiar e inconfundible fiiiitttt… fiiiitttt... para quienes la vivencian, Matinta Perera es una vera narratio. Ante lo dicho, el trabajo está guiado por las aportaciones de autores como Cascudo (2008; 2010), Colombres (2010; 2016), Barbosa Rodrigues (1881); Magalhães (1975), entre otros, que nos ayudarán a entender y reflexionar sobre el SOS de una naturaleza que agoniza.
Sabe-se que a natureza tem leis tão próprias que nem sempre nossa razão é capaz de explicá-las. Essa riqueza, de valor incalculável, é transmitida de geração em geração pela via oral, na forma de mitos e lendas que, como Matinta Perera ou Curupira, povoam os dias e noites da chamada povos da floresta. Esses seres sobrenaturais desempenham um papel extremamente importante no cotidiano da Amazônia e na sua missão de defender as florestas, aplicam até punições exemplares àqueles que ousam prejudicar a natureza. Neste artigo tentamos fazer uma breve reflexão sobre Matinta Perera, um dos personagens mais emblemáticos de nossa tradição oral na defesa da floresta. Procuramos entender o papel que esse espírito da floresta desempenha na defesa das nossas florestas, para colocá-la no lugar que merece, longe do altar da demonização das nossas lendas e mitos, estabelecidos com a chegada do colonizador europeu. Matinta Perera ou apenas Matinta o Hechicera é um ser plural (CASCUDO, 2010), que é geralmente representado comouma jovem ou mais velha, capaz de tropeçar em um pássaro grande ou um porco incrível. Com sua peculiar e inconfundível fiitttt... fiitttt... para aqueles que a vivem, Matinta Perera é uma narração de vera. Diante do exposto, a obra é orientada pelas contribuições de autores como Cascudo (2008; 2010), Colombres (2010; 2016), Barbosa Rodrigues (1881); Magalhães (1975), entre outros, que nos ajudará a entender e refletir sobre o senhor São de uma natureza morrendo.
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