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Resumen de Vinculación y extensión en tiempos de crisis. El caso de la Universidad de Chile en el contexto del estallido social

Paulette Dougnac, Matias G. Flores

  • español

    Desde octubre de 2019 hasta el inicio de la pandemia, Chile enfrentó un levantamiento popular masivo que puso en tela de juicio todo el modelo económico imperante. Se organizaron manifestaciones pacíficas multitudinarias para expresar descontento, además de protestas violentas que paralizaron el país y destruyeron locales comerciales, semáforos, buses y estaciones de metro. La policía respondió a las manifestaciones con una represión brutal, por lo que fue acusada de violaciones a los derechos humanos por diferentes organizaciones internacionales.Para responder al descontento social y atender las demandas de la ciudadanía, se tomó la decisión de hacer un plebiscito a fin de definir si se redactaba una nueva constitución para Chile. En ese contexto, las universidades no solo se convirtieron en un espacio para debatir y proponer ideas para enfrentar la crisis, sino que también asumieron un papel activo en el conflicto mediante diversas iniciativas de académicos, funcionarios y estudiantes.El presente artículo analiza una serie de actividades desarrolladas por la Universidad de Chile durante los tres meses posteriores al inicio del estallido social, y cómo estas constituyeron formas de extensión y vinculación con el medio a través de investigación, docencia, educación continua, cultura y políticas públicas. Se discute el reconocimiento y valorización del impacto de estas actividades, así como las implicancias de considerar el concepto de bidireccionalidad como condicionante de la vinculación con el medio, particularmente en un contexto de crisis.

  • English

    Since October 2019, Chile faced a massive popular uprising that has put the whole economic model into question. Massive pacific demonstrations were organized to express discontent, as well as violent protests paralyzed the country and destroyed shops, traffic lights, buses and metro stations. Demonstrations were responded with brutal repression from the police, which was accused of human rights violations by different international organizations.In order to respond to social discontent, a decision was made to conduct a national referendum in order to determine whether a new Constitution for Chile was to be written. In this context, universities became a space not only to discuss and propose ideas to overcome the crisis, but also, they assumed an active role in the conflict itself through varied initiatives undertaken by academics, staff and students.This paper analyses a series of activities developed by the University of Chile during the three months following the start of the uprising, and how they constitute ways of public engagement through research, teaching, lifelong learning, culture and public policy. The discussion addresses the valorization and appraisal of these activities, as well as the implications of considering the concept of bidirectionality as a condition of public engagement, particularly in a context of crisis.

  • português

    Desde outubro de 2019, o Chile vive uma grande revolta popular que questiona o modelo econômico vigente. Grandes passeatas pacíficas foram organizadas para expressar descontentamento pela injustiça e desigualdade social, além de violentos protestos que paralisaram o país e destruíram lojas, sinais, ônibus e estações de metrô. Os protestos foram respondidos com atos de repressão brutal por parte da polícia, que por esta razão foi acusada de violações dos direitos humanos por várias organizações internacionais.Para responder ao descontentamento social e atender às demandas dos cidadãos, decidiu-se realizar um plebiscito para definir se se deve redigir uma nova constituição para o país. Neste contexto, as universidades tornaram-se um espaço não só de debate e proposição de ideias para enfrentar a crise, mas também assumiram um papel ativo no conflito através de várias iniciativas desenvolvidas por académicos, funcionários e estudantes.Este artigo analisa uma série de atividades desenvolvidas pela Universidade do Chile durante os três meses após o início do surto social e como estas se constituem em formas de conexão com o ambiente do país por meio de pesquisa, ensino, educação continuada, cultura e políticas públicas. Discute-se o reconhecimento e a valorização do impacto que estas atividades têm, bem como as implicações de se considerar o conceito de bidirecionalidade como condicionante da extensão e ligação com o ambiente, nomeadamente em contexto de crise.


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