Rochelle Sales Cruz, Laísa Marra de Paula Cunha Bastos
El artículo examina la novela A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, demostrando las innovaciones formales del texto, construido a partir de la literatura fantástica y gótica. Busca comprender cómo estas tradiciones literarias ayudaron a construir una trama que opone criticamente dos planes, uno real y uno utópico, estableciendo una referencia subversiva al convulso ambiente político brasileño de fines del siglo XIX. Además, se discuten las construcciones de género de los protagonistas de la novela, considerando la particular apropiación que Emília Freitas hace de la forma gótica para narrar la relación entre miedo y género sexual.
The article examines the novel A Rainha do Ignoto (1899), by Emília Freitas, demonstrating the formal innovations of the text, built on the basis of fantastic and Gothic literature. We seek to understand how these literary traditions helped to build a plot that critically contrasts two planes, one real and one utopian, which establish a subversive reference to the turbulent Brazilian political environment of the time. Furthermore, the gender constructions of the main characters of the novel are discussed, bearing in mind the particular appropriation that Freitas makes of the Gothic form to narrate the relationship between fear and sexual gender.
O artigo examina o romance A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, demonstrando as inovações formais do texto, que se constrói com base na literatura fantástica e gótica. Busca-se compreender como essas tradições literárias ajudaram a construir um enredo que contrapõe criticamente dois planos, um real e um utópico, os quais estabelecem uma referência subversiva ao conturbado ambiente político brasileiro de fins do século XIX. Além disso, discutem-se as construções de gênero das personagens protagonistas do romance tendo-se em vista a particular apropriação que faz Emília Freitas da forma gótica para narrar a relação entre medo e gênero sexual.
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